E aí, galera! Hoje vou contar pra vocês como foi uma experiência minha jogando vôlei e caindo naquele famoso tie break. Quem joga sabe a tensão que é, né?

Então, a gente tava lá jogando, aquela partida amistosa mas que todo mundo leva a sério, sabe como é. Era time contra time, valendo a pizza depois, o clássico. O jogo foi pegado demais, cada set mais disputado que o outro. Ganhamos o primeiro, eles viraram pra 2 a 1, e a gente buscou o empate no quarto set. Foi suado, viu? Placar final: 2 sets a 2 pra cada lado. Aí não teve jeito, fomos pro tudo ou nada: o tie break.
Chegou a hora da verdade: O Tie Break
Primeiro, deu aquela respirada funda. A galera já tava cansada, mas a adrenalina tava lá em cima. Ninguém queria perder depois de tanto esforço. A primeira coisa foi relembrar as regras rapidinho, pra não ter erro:
- Vai só até 15 pontos.
- Tem que ter dois pontos de diferença pra fechar.
- Troca de lado da quadra quando um time fizer 8 pontos.
Parece simples, mas na hora do aperto, a cabeça dá um nó!
O Jogo Dentro do Jogo
Começamos o tie break. O saque ficou mais tenso, a recepção parecia queimar na mão. Cada ponto era comemorado como se fosse o último. Lembro que saímos na frente, fizemos uns 3 a 1, mas rapidinho eles encostaram. O jogo ficou lá e cá, ponto a ponto. Ninguém conseguia abrir uma vantagem segura.
Quando chegou no 7 a 7, a pressão aumentou. Quem fizesse o oitavo ponto ia pra troca de lado com uma pequena vantagem moral. Deu a gente! Fizemos 8 a 7 e trocamos de quadra. Isso deu um gás, mas sabia que não significava nada ainda.

Aí começou a parte mais nervosa. Erros bobos apareceram dos dois lados. Bola na rede, saque pra fora, invasão… O cansaço batendo forte. Chegamos a abrir 13 a 10. Pensei: “Agora vai!”. Que nada! Eles buscaram, fizeram três pontos seguidos, 13 a 13.
Meu amigo, que sufoco. O placar foi pra 14 a 13 pra gente. Match point. Sacamos… defesa deles, levantamento, ataque… bloqueio nosso! Mas a bola foi pra fora por um trisquinho. 14 a 14. Haja coração.
Aí virou aquela coisa: um time fazia ponto, o outro buscava. 15 a 14 pra eles. 15 a 15. 16 a 15 pra gente. Saque nosso, rally longo, bola disputada na rede… e conseguimos! Ponto nosso! 17 a 15!
Fim de Jogo e a Sensação
Nossa, que alívio misturado com euforia! A gente se abraçou ali na quadra, todo mundo exausto, mas feliz pra caramba. Perder teria sido frustrante demais depois de tanto remar.
O tie break é isso aí, um teste pra cardíaco. Não tem segredo, é tentar manter a calma (difícil!), errar o mínimo possível e ter um pouquinho de sorte também. Foi uma experiência massa, daquelas que a gente guarda na memória. E o melhor? A pizza depois ficou ainda mais saborosa!
