E aí, pessoal. Hoje eu queria contar uma parada que aconteceu comigo um tempo atrás, uma lição que aprendi do jeito mais difícil, sobre algo que a gente simplesmente… não fa. Sério mesmo.
Eu tava mexendo num sistema antigo lá da firma, um negócio meio legado, sabe? Ninguém queria pôr a mão. A tarefa era simples: atualizar uma configuraçãozinha boba num arquivo lá. Parecia moleza, coisa de cinco minutos.
Aí veio a parte crucial. Tinha um aviso bem claro, tipo um comentário no código ou uma nota na documentação interna, não lembro direito, mas dizia algo como:
- NÃO MEXA NISSO AQUI SEM FAZER BACKUP COMPLETO PRIMEIRO.
- Verifique a dependência X antes de salvar.
- Teste no ambiente de homologação antes, pelo amor de Deus.
E o que eu fiz? Pensei: “Ah, que exagero. É só uma linha de configuração, não vai dar nada. Backup pra quê? Perda de tempo. Testar? Pra quê, se é tão simples?”. Fui lá, meti a mão, alterei o arquivo e salvei direto em produção. Sim, eu fiz isso. Me julguem.
Aí o Bicho Pegou
Nem preciso dizer o que aconteceu, né? Cinco minutos depois, o sistema inteiro começou a cair. Um efeito dominó maluco. Uma coisa que dependia daquela configuração parou, que fez outra parar, e quando vi, metade dos serviços da empresa estavam fora do ar. Um caos.
Foi um sufoco danado. Corri pra tentar reverter, mas como não tinha backup fácil daquela parte específica (porque eu ignorei o aviso, lembra?), tive que caçar versões antigas, pedir ajuda pra galera de infra que ficou possessa comigo. Resumindo:
- Perdi a tarde inteira tentando consertar a cagada.
- Atrapalhei o trabalho de um monte de gente.
- Levei uma bronca daquelas do chefe, com toda a razão.
- Quase ferrei com a operação da empresa por pura teimosia e pressa.
A Lição do “Não Fa”
Desde esse dia, meu amigo, a palavra “backup” virou meu nome do meio. E seguir procedimento, por mais bobo que pareça, virou regra número um. Aquele aviso “não faça isso sem fazer aquilo antes” não tá lá de enfeite.
Aprendi na marra que pular etapas pra “ganhar tempo” quase sempre faz a gente perder muito mais tempo e ainda causa um problemão. Aquela vozinha que diz “ah, não vai dar nada” é a maior cilada.
Então, fica aí a experiência. Às vezes, a coisa mais importante que a gente aprende é justamente aquilo que a gente não deve fazer. Escuta os avisos, segue os passos, não corta caminho onde não deve. Confia em mim, é melhor.