Nada volta a ser como antes: Oportunidades em tempos de transformação.

Pois é, pessoal, hoje o papo é sobre aquela famosa frase: “nada volta a ser como antes”. E não é papo furado, não. Vivi isso na pele, numa prática que nem foi planejada, mas que mudou tudo por aqui.

Nada volta a ser como antes: Oportunidades em tempos de transformação.

Tudo começou há um tempo, quando eu tinha uma rotina que, pra mim, era o “normal”. Sabe como é? Acordar, engolir um café correndo, ir pro batente, voltar moído, mal dar atenção pra família ou pra mim mesmo, e no dia seguinte, Jumanji, tudo de novo. Eu achava que tava sendo produtivo, que era assim que a vida adulta funcionava. Ledo engano, meus amigos.

Aí, um belo dia, aconteceu uma parada meio chata no trabalho. Não vou entrar em detalhes, mas foi daquelas coisas que te fazem parar e pensar: “ué, é isso mesmo?”. Fiquei meio sem chão, confesso. Aquela segurança que eu achava que tinha, de repente, balançou.

Nos primeiros dias, foi um baque. Fiquei remoendo, tentando entender. Mas aí, com o tempo (e muita conversa com a patroa, que é meu porto seguro), comecei a ver as coisas por outro ângulo. Pensei: “quer saber? Talvez essa seja a chance de fazer diferente”.

Minha “prática” começou aí, meio que forçada pelas circunstâncias. Comecei a organizar a casa, coisa que eu sempre deixava pra depois. Fui descobrindo que gostava de cozinhar, acredita? Antes, era só miojo e olhe lá. Passei a fazer umas caminhadas no parque aqui perto, coisa que eu jurava que não tinha tempo.

E o mais doido foi redescobrir prazeres simples. Ler um livro sem pressa, ouvir música prestando atenção na letra, até mesmo arrumar as ferramentas na garagem se tornou uma terapia. Comecei a valorizar o tempo de um jeito diferente. Antes, tempo era dinheiro. Agora, tempo é… vida.

Nada volta a ser como antes: Oportunidades em tempos de transformação.

Claro que não foi fácil. Tiveram dias de incerteza, de achar que eu tava perdendo tempo, que precisava voltar praquela correria maluca pra “me sentir útil”. Mas aí eu olhava pro resultado das pequenas coisas que eu tava fazendo: a casa mais organizada, uma comida gostosa na mesa, a mente mais tranquila. E isso me dava um gás danado.

Hoje, olhando pra trás, eu vejo que aquela chacoalhada foi, na verdade, um empurrão. Minha rotina é outra. Não vou dizer que é perfeita, porque a vida não é um comercial de margarina. Mas é uma rotina mais consciente, mais minha. Aprendi a dizer “não” pra algumas coisas e “sim” pra outras que realmente importam.

E quando eu penso naquele “eu” de antes, naquela correria toda, naquela ansiedade constante… Sinceramente? Não dá pra voltar. Não tem como. É como se eu tivesse experimentado um jeito novo de viver e o antigo simplesmente não faz mais sentido. A gente se acostuma com o que é bom, né?

Então, é isso. Minha experiência me mostrou, na prática, que realmente nada volta a ser como antes. E, quer saber? Às vezes, isso é a melhor coisa que pode acontecer. A gente só precisa estar aberto pra ver.

Artigos relacionados

Comentário

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Artigos mais recentes