Oi pessoal! Hoje eu quero compartilhar com vocês uma experiência minha, uma coisa que fiz e que me fez sentir meio… desbravadora, sabe? Uma mulher pioneira aqui no meu cantinho.
A Motivação Inicial
Tudo começou com uma coisa boba: cansaço. Isso mesmo. Eu estava cansada de depender dos outros pra resolver pequenos pepinos em casa. Sabe como é? Pinga uma torneira, queima uma lâmpada num lugar mais alto, uma gaveta emperra… E aí começa a saga: pedir pro marido, pro filho, esperar um amigo boa vontade ou até pagar alguém pra vir fazer um serviço que, no fundo, eu desconfiava que não era tão complicado assim.
Um dia, depois de olhar pra torneira da cozinha pingando pela milésima vez, eu pensei: “Chega! Será que eu mesma não consigo fazer isso?”. Aquela vozinha na cabeça dizendo que “isso não é coisa de mulher” até tentou aparecer, mas eu mandei ela passear.
Colocando a Mão na Massa
Decidida, a primeira coisa que fiz foi ir numa loja de material de construção. Fui meio sem saber o que procurar, confesso. Pedi ajuda pra um vendedor, expliquei que queria um kit básico de ferramentas pra pequenos reparos domésticos. Comprei um alicate universal, chave de fenda e philips de alguns tamanhos, um martelinho, fita veda-rosca e fita isolante. Coisa pouca, só pra começar.
Chegando em casa, guardei minhas ferramentas novas e esperei a próxima oportunidade. Não demorou muito. Uma lâmpada da área de serviço queimou. Respirei fundo, peguei a escada (com cuidado, claro!), desliguei a energia no disjuntor por segurança – isso é muito importante! – e fui lá trocar. Desenrosquei a velha, enrosquei a nova, liguei a energia de volta e… acendeu! Pode parecer bobagem pra muitos, mas pra mim foi a primeira vitória.
Aprendendo e Errando
Depois da lâmpada, me senti mais confiante. O próximo desafio foi a tal torneira pingando. Fui pesquisar na internet. Assisti uns três vídeos diferentes mostrando como trocar o “reparozinho” da torneira, que o pessoal chama de “courinho” às vezes.
- Primeiro, fechei o registro geral de água da cozinha.
- Depois, com o alicate, soltei a peça da torneira com cuidado pra não estragar.
- Tirei o reparo velho – estava mesmo bem gasto.
- Coloquei o novo, que eu tinha comprado seguindo o modelo do velho.
- Fechei tudo de novo, passei a fita veda-rosca onde precisava, como vi nos vídeos.
- Abri o registro devagarinho e… pronto! Parou de pingar!
Claro que nem tudo foi sucesso de primeira. Teve vez que apertei um parafuso demais e espanou. Outra vez, fui tentar pendurar um quadro e o prego entortou todo na parede dura. Teve um dia que fui ajustar a tomada e esqueci de desligar o disjuntor direito, levei um sustinho com um estalo! Nada grave, mas serviu de lição. A gente aprende muito errando, né? O importante é não desistir.
A Sensação de Conquista
Mas a cada pequeno conserto que eu conseguia fazer sozinha, a sensação era boa demais! Era uma mistura de alívio por resolver o problema e um orgulho danado por ter conseguido com minhas próprias mãos. Me senti mais independente, mais capaz. Deixei de ser a pessoa que só espera pra ser a pessoa que faz.
Hoje, eu já instalei prateleiras, troquei o chuveiro elétrico (sempre desligando a energia geral antes, pelo amor de Deus!), desentupi ralo, ajustei porta de armário… Coisas que antes pareciam um bicho de sete cabeças.
Conclusão da Jornada (Até Agora)
Não virei nenhuma eletricista ou encanadora profissional, longe disso. Mas essa minha pequena jornada de “faça você mesma” me mostrou que a gente pode aprender qualquer coisa se tiver vontade e um pouquinho de coragem pra tentar. Ser “pioneira” pra mim foi isso: desbravar essas pequenas tarefas domésticas que culturalmente a gente às vezes acha que não são pra nós.
Então, se tem alguma coisinha aí na sua casa te incomodando e você fica esperando alguém resolver, quem sabe não é a hora de você mesma tentar? Comece pelo simples, pesquise, tome cuidado e celebre cada pequena vitória. É libertador!
