Como comecei a testar essas técnicas
Tava num torneio de duplas mês passado e levei uma surra feia. Meu parceiro e eu erramos tudo que era básico – rebatidas pra fora, comunicação zero, aquele caos. Na volta pra casa, pensei: “Tá na hora de arrumar essa bagunça”. Comecei a fuçar na internet até achar umas dicas prometendo melhorar o jogo rápido.

As 4 coisas que resolvi testar
Anotei num bloquinho sujo de café as que pareciam mais fáceis de botar em prática:
- Falar um com o outro entre pontos
- Mudar posição na hora do saque
- Sempre mirar nos pés do cara da rede
- Usar mais efeito nas rebatidas quando tava apertado
Primeira tentativa foi vergonhosa
Chamei meu parceiro Ricardo pra treinar na quarta. Avisei: “Hoje a gente vai tentar falar toda hora, igual dois periquitos”. Nos primeiros 15 minutos foi ridículo – eu gritava “MINHA!” e ele vinha batendo junto. A bola acertou minha nuca duas vezes. Até que a gente combinou sinais com a mão: dedo pra cima quando era dele, palma aberta quando eu ia. Salvou demais!
O pulo do gato mesmo veio depois
Quando comecei a reparar onde os adversários ficavam, vi um padrão: o cara da rede sempre dava um passinho pra frente antes de atacar. Resolvi testar mirar nos pés dele toda vez que ele fazia isso. Na primeira semana, metade das minhas rebatidas foram na rede. Mas ontem? De 10 tentativas, 8 passaram raspando nos sapatos do oponente. O Ricardo quase chorou quando o adversário levou um tombo tentando pegar uma bola que eu mandei nos pés dele.
Como tá agora
Depois de um mês treinando essas coisas:
- A gente não se tromba mais em quadra
- Parece que temos radar de onde o outro tá
- Economizamos energia mirando melhor
- Até o dono do clube elogiou nosso progresso
Claro que ainda vacilo – teve dia que tava com calor e esqueci de usar efeito, aí a bola foi parar no muro. Mas agora quando erramos, a gente ri e já sabe exatamente o que fazer diferente no próximo ponto. Valeu cada minuto suado!
