Então, galera, beleza? Hoje vou contar um pouco da minha saga com essa parada de “loud memes”. Sabe aqueles vídeos que do nada dão um berro ou uma explosão sonora que quase te faz pular da cadeira? Pois é, resolvi entender como essa mágica (ou terrorismo auditivo, dependendo do ponto de vista) acontece na prática.
Começando a Brincadeira: A Ideia e os Primeiros Passos
Tudo começou numa tarde de ócio, vendo uns compilados na internet. Pensei: “Pô, deve ser divertido fazer um desses”. A ideia era pegar um clipe normal, talvez algo meio monótono, e meter um som estouradaço numa parte inesperada. Minha primeira missão foi catar algum software de edição de vídeo. Não queria nada profissional, só algo que desse pra cortar, colar e, o mais importante, mexer no áudio.
Lembrei que tinha um editorzinho básico instalado no PC, daqueles que vêm quase de brinde. Abri o dito cujo e comecei a fuçar. A interface era até simples, o que já me animou. Peguei um vídeo aleatório que eu tinha aqui, acho que era de um gato olhando pro nada. Perfeito pra quebrar a calmaria.
Mão na Massa: Testando os Limites do Barulho
O primeiro desafio foi achar o ponto exato pra colocar o “susto”. Assisti o clipe do gato umas cinco vezes. Quando ele piscava mais devagar, decidi que ali seria o momento. Agora vinha a parte crucial: o áudio. Eu não tinha nenhum efeito sonoro de explosão ou grito muito específico.
Minha primeira tentativa foi simplesmente pegar o áudio original do vídeo e aumentar o volume no máximo que o programa permitia. Ficou alto, mas não era aquele “LOUD” que eu esperava. Faltava impacto, sabe? Parecia só um chiado muito alto.
Aí comecei a pesquisar na internet por “efeitos sonoros grátis”. Achei uns sites com uma porrada de coisa. Baixei alguns que pareciam promissores:
- Um som de “buzina de navio”.
- Um grito meio genérico, tipo de filme de terror B.
- E o clássico, som de “explosão”.
Voltei pro editor. Tirei o áudio original do trecho do “susto” e comecei a experimentar. Primeiro, coloquei a buzina. Ficou engraçado, mas meio bobo. Depois, o grito. Esse já deu um pulo maior, mas ainda não era o “estrondo” que eu imaginava. Finalmente, a explosão. Ah, essa sim! Quando o gato piscava, entrava aquele BUM! que fazia a caixa de som tremer.
Mas ainda não estava satisfeito. Eu queria mais. Comecei a empilhar os sons. Coloquei a explosão e, um milissegundo depois, o grito com o volume também no talo. Testei. Meu amigo, quase caí da cadeira! O som ficou distorcido, caótico, exatamente o que eu chamaria de “loud meme”. O programa até deu uma engasgada na hora de processar tanto barulho junto.
A Descoberta e o Compartilhamento (ou a Falta de Juízo)
Fiquei todo orgulhoso da minha criação tosca. O gato piscava e o mundo parecia acabar em som. Gravei o arquivo e a primeira coisa que fiz foi mandar no grupo da família no zap. Silêncio. Acho que minha tia quase teve um treco. Depois mandei pros amigos. Alguns acharam hilário, outros me xingaram e disseram que eu ia estourar o alto-falante do celular deles.
Lembrei de uma vez, quando eu era mais novo, que a gente brincava de colocar música no último volume só pra ver qual caixa de som aguentava mais. Uma vez, um amigo meu queimou o falante do som do pai tentando ouvir um rock pauleira no talo. A bronca foi histórica. Acho que a essência do “loud meme” tem um pouco dessa rebeldia sonora juvenil, de testar os limites.
Continuei fazendo mais alguns, usando outros vídeos e variando os sons. Descobri que o timing é tudo. O som tem que entrar no momento mais inesperado possível pra ter o efeito máximo. E também que nem todo som alto funciona. Precisa ser um som que cause estranheza, que quebre completamente a expectativa.
Considerações Finais dessa Barulheira Toda
No fim das contas, essa brincadeira de criar “loud memes” foi mais divertida do que eu pensava. Exige uma certa paciência pra editar, achar os sons certos e, principalmente, ter um timing bom. Não é só aumentar o volume, é criar um pequeno evento caótico de poucos segundos.
Claro, é preciso ter bom senso na hora de compartilhar, né? Nem todo mundo aprecia um susto sonoro. Mas, pra quem curte esse tipo de humor mais… estrondoso, é um prato cheio. E pra mim, foi uma experiência válida pra entender um pouco mais dessa cultura da internet que vive se reinventando com cada grito, ou melhor, cada “loud meme” que aparece.
Agora, se me dão licença, acho que vou ali tentar fazer um com um vídeo de receita de bolo. Imagina, na hora de colocar o fermento… PÁ! Um estouro daqueles. É, acho que peguei o jeito da coisa.