Olha, vou contar pra vocês como foi essa história com meu jogo favorito, o tal do “jogo favor” que me pegou de jeito.

Tudo começou meio sem querer, sabe? Eu tava numa fase meio pra baixo, procurando algo pra distrair a cabeça. Um amigo comentou por alto sobre esse jogo, nem deu muito detalhe, falou que era “diferente”. Fiquei curioso, né? Fui atrás.
O Começo de Tudo
Baixei o jogo, instalei. Demorou um pouco, minha internet na época não era essas coisas. Quando abriu, confesso que achei meio esquisito. Os gráficos não eram lá grande coisa, a interface meio confusa. Pensei: “ih, acho que não vai rolar”.
Primeiros Passos (e tropeços):
- Tentei começar a jogar, mas não entendia nada. Morri umas cinco vezes nos primeiros dez minutos.
- Não tinha tutorial direito, era na base da tentativa e erro mesmo.
- Quase desisti, juro. Fechei o jogo umas duas vezes já pensando em deletar.
A Virada de Chave
Mas aí, não sei explicar, algo me fez voltar. Talvez a teimosia, talvez a música que era até legalzinha. Decidi dar mais uma chance. Fui com calma, explorando cada canto, lendo o que dava pra ler (mesmo em outra língua, às vezes!). Comecei a pegar o jeito dos controles, a entender a lógica do lugar.
Passei um fim de semana inteiro nisso. Sério. Fiquei vidrado tentando passar de uma parte que era um inferno. Quando finalmente consegui, cara… que sensação boa! Foi ali que o jogo me fisgou de verdade. Percebi que a graça não era ser fácil, era justamente o desafio de descobrir as coisas sozinho.

O que eu fiz na prática:
- Anotei umas coisas num caderno velho (sim, sou dessa época!). Dicas, lugares, o que fazer e o que não fazer.
- Experimentei combinações malucas de itens e habilidades, só pra ver no que dava. Muitas vezes não dava em nada, mas às vezes… bingo!
- Conversei com pouca gente que jogava na época, trocamos umas ideias, mas a maior parte foi na raça mesmo.
Por que Virou Favorito?
Não é só pela dificuldade. É pela imersão, pela sensação de conquista real. Cada pedacinho que eu avançava era uma vitória pessoal. Não tinha ninguém me dizendo “vá pra lá, faça isso”. Era eu e o jogo. Isso, pra mim, vale ouro.
Hoje em dia, com a vida corrida, não jogo tanto quanto antes. Mas vira e mexe eu abro ele de novo. Pra relembrar, pra tentar algo diferente que não tentei na época. Continua sendo meu refúgio, aquele lugarzinho digital que eu conheço como a palma da minha mão, mas que ainda assim consegue me surpreender.
É isso. Não tem muito segredo, foi mais persistência e curiosidade mesmo. Uma experiência que começou torta, mas que virou uma das minhas melhores memórias com games. Valeu a pena cada minuto gasto (e raiva passada!).