A saga do João Frango e a sua onda
Pois é, galera, hoje vou contar uma parada que aconteceu aqui no pedaço, mais especificamente sobre o tal do João Frango. O nome já é uma figura, né? Mas o cara em si, vou te falar, começou a dar uma onda que no início ninguém entendia nada.
Tudo começou umas semanas atrás. Eu cheguei no escritório, naquela correria de sempre, tentando botar as ideias no lugar pra começar o dia. Sabe como é, né? Aquela pilha de coisa pra fazer que parece que nunca diminui. Aí eu reparei num burburinho diferente perto da copa. Fui lá dar uma espiada, curioso que sou.
E lá estava ele, o João Frango. Figura nova por aqui, tinha entrado fazia pouco tempo. E o maluco tava com uma parafernália que eu nunca tinha visto. Uns potes esquisitos, umas garrafas diferentes, e um cheiro que, olha, no começo achei até meio estranho. Pensei: “Ih, lá vem invenção de moda”.
Nos primeiros dias, o pessoal ficou meio assim, só observando de longe. Alguns cochichavam: “O que será que esse João Frango tá aprontando?”. Eu mesmo confesso que fiquei com um pé atrás. Sabe como é, a gente se acostuma com o nosso jeitinho, com o nosso café de todo dia, aí chega alguém querendo mudar tudo, a gente já fica desconfiado.
Lembrei de uma vez, num outro trampo que eu tive, que tentaram implementar um sistema novo lá. Nossa, foi um auê! Ninguém queria usar, todo mundo reclamando que o antigo era melhor, mesmo sendo cheio de problema. Demorou um tempão pro pessoal se acostumar. É sempre assim, né? Mudança dá um medinho.
A tal da “onda” do João Frango
Aí, com o tempo, a gente foi descobrindo o que era a tal “onda” do João Frango. O figura era uma espécie de mestre dos chás e cafés artesanais. Ele trazia uns grãos diferentes, moía na hora, preparava uns chás com umas ervas que eu nem sabia que existiam. E o cheiro, que antes parecia estranho, começou a ficar convidativo.
Um dia, tomei coragem e pedi pra experimentar um gole do café dele. Pessoal, que diferença! Não era aquele café requentado da garrafa térmica que a gente tomava correndo. Era outra parada, mais sabor, mais aroma. E ele, todo paciente, explicando como fazia, de onde vinha o grão, qual a moagem ideal. O cara manjava mesmo do assunto.
E não parou por aí. Ele começou a trazer uns lanchinhos diferentes também, uns bolos caseiros, uns pães de fermentação natural. Tudo feito por ele, com um capricho danado. E o mais legal é que ele não fazia pra se mostrar, ele realmente gostava de compartilhar.
- Primeiro, foi o café especial.
- Depois, vieram os chás exóticos.
- Aí ele começou com os quitutes caseiros.
O que aconteceu? A “onda” do João Frango pegou! De repente, a copa virou o point do escritório. O pessoal começou a levar suas próprias canecas, a trocar ideia sobre os preparos dele. Até quem era mais fechado começou a se enturmar por causa do tal café do João Frango.
Eu mesmo, que no começo tava lá todo desconfiado, virei fã. Aprendi um monte sobre café com ele, e até comecei a arriscar umas preparações diferentes em casa. Minha esposa até estranhou, falou: “Ué, virou barista agora?”.
Então, essa foi a história do João Frango e da onda dele. No começo a gente estranha, acha que é só pra aparecer, mas no fim das contas, o cara só queria trazer uma coisa boa, compartilhar uma paixão. E não é que deu certo? Hoje em dia, o café da manhã aqui no trampo é outro nível. E tudo por causa do João Frango, que chegou quietinho e foi, aos poucos, “dando onda” e conquistando todo mundo. Às vezes, uma pequena mudança, uma iniciativa diferente, pode fazer uma baita diferença no dia a dia da gente. Fica aí a reflexão!