Ah, 2013… que ano pro futebol brasileiro, né? Lembro bem de como comecei a acompanhar aquele Brasileirão. Tinha acabado de mudar de cidade pro trabalho, tava meio sem ter o que fazer nos fins de semana, então o futebol virou meu companheiro.
Eu não ia muito ao estádio naquele ano, a grana tava curta e a nova cidade não era lá muito perto de onde meu time do coração jogava. Então, meu esquema era na base da TV e do radinho de pilha mesmo. Sábado e domingo era sagrado: ligava a TVzona velha que eu tinha, às vezes com a imagem chuviscando, e ficava ali, vidrado. Domingo à tarde, então, nem se fala! Era um jogo atrás do outro, e eu ali, firme e forte.
Minha rotina de torcedor naquele ano
Era simples, na verdade:
- Acordava no fim de semana já pensando nos jogos.
- Dava aquela olhada rápida nas notícias pra ver escalação, quem tava machucado, essas coisas.
- Preparava um lanche simples, pegava uma bebida.
- Sentava no sofá e pronto, maratona de futebol.
- No intervalo, corria pra ver os resultados dos outros jogos no celular ou no rádio.
Não tinha muito luxo, mas era o meu jeito de participar, de sentir a emoção do campeonato. Vibrei muito com alguns jogos, passei raiva com outros tantos. Normal, né?
O que mais me marcou em 2013
Olha, impossível não falar do Cruzeiro. Os caras voaram baixo naquele ano. Lembro de assistir aos jogos e pensar: “caramba, como esse time tá encaixado!”. Tinha o Éverton Ribeiro jogando demais, o Ricardo Goulart também… Dava gosto de ver, mesmo não sendo meu time. Eles dispararam na frente e não teve pra ninguém.
Mas não foi só isso. A briga lá embaixo também foi tensa. Lembro da agonia do pessoal do Vasco, Fluminense se segurando como podia… Foi aquela luta até a última rodada, como sempre acontece no nosso Brasileirão. Essa parte da emoção, da imprevisibilidade, sempre me pegou. Você via times que começavam bem e depois despencavam, outros que vinham de baixo e surpreendiam.
Teve jogo que eu assisti que ficou na memória, não por ser um clássico ou decisão, mas por alguma jogada específica, um gol bonito, ou até uma falha bizarra. Isso que é legal, cada um guarda uma lembrança diferente da mesma temporada.
Pra mim, 2013 foi um ano intenso no futebol. Acompanhei de perto, mesmo de longe. Foi um jeito de me conectar com algo familiar enquanto me adaptava à vida nova. Não teve título pro meu time, mas teve a experiência de viver o campeonato semana a semana. E quer saber? Isso já valeu demais.