Ah, essa história das escalações da Holanda contra a Irlanda… Sabe como é, né? A gente que gosta de futebol vive nessa de tentar adivinhar, de discutir quem deveria jogar. E hoje eu resolvi botar a mão na massa e tentar montar o quebra-cabeça dessas duas seleções, do jeito que eu faço aqui em casa antes de um jogo importante.
Primeiro, eu abro meu caderninho de anotações – sim, eu tenho um caderninho pra essas coisas, coisa de quem gosta de fuçar mesmo. Aí começo a pensar: quem são os jogadores que vêm jogando regularmente? Quais foram os convocados recentes? Tem alguém machucado ou suspenso? Essas são as primeiras perguntas que me faço.
Então, pra Holanda, eu comecei lembrando dos últimos jogos que assisti deles. O técnico deles costuma manter uma base, mas sempre tem uma ou outra surpresa. Fui anotando os nomes que me vinham à cabeça, principalmente aqueles que são figurinhas carimbadas.
Pra Holanda, o que eu imaginei foi algo assim:
- Goleiro: Aquele mais experiente, que passa segurança.
- Defesa: Uma linha de três ou quatro, dependendo da formação que o técnico prefere contra um time como a Irlanda. Pensei nos zagueiros mais fortes e nos laterais que apoiam bem.
- Meio-campo: Aqui é onde o jogo é decidido muitas vezes. Tentei equilibrar jogadores de marcação com aqueles que têm bom passe e chegam na frente. Uns três ou quatro nomes fortes.
- Ataque: Geralmente eles vêm com uns pontas rápidos e um centroavante mais fixo, ou às vezes um falso nove. Anotei os que estão em melhor fase nos seus clubes.
Depois, parti para a Irlanda. A Irlanda é um time mais físico, geralmente muito forte na defesa e que aposta em jogadas de bola parada ou contra-ataques. Então, meu raciocínio mudou um pouco.
Já para a Seleção Irlandesa, o esquema que desenhei foi:
- Goleiro: Um cara seguro, que aguente pressão, porque provavelmente vai ser exigido.
- Defesa: Linha de quatro bem postada, ou até cinco, pra fechar os espaços. Zagueiros altos e laterais que marcam primeiro e atacam depois.
- Meio-campo: Muito combativo. Volantes que mordem o tempo todo e meias que ajudam na transição rápida.
- Ataque: Um ou dois atacantes mais isolados, brigadores, que saibam segurar a bola e esperar o time chegar, ou que sejam rápidos para o contra-ataque.
Claro que isso é um quebra-cabeça. Eu fico ali, rabiscando, apagando, pensando “será que esse aqui joga mesmo?” ou “e se o técnico inventar moda?”. Eu não tenho acesso aos treinos secretos, né? Então é tudo na base da observação e um pouco de intuição.
Eu lembro uma vez, num outro jogo qualquer, que eu cantei uma escalação quase toda certa pra um amigo. Ele até duvidou! Mas é que quando a gente acompanha bastante, começa a pegar o jeito, a entender as preferências dos treinadores, o momento dos jogadores.
No fim das contas, essa minha “prática” de tentar montar as escalações é mais uma diversão, uma forma de entrar no clima do jogo. Não tem certo ou errado absoluto até a bola rolar e a escalação oficial sair. Mas o processo de pesquisar, pensar e discutir é o que me empolga. É quase como ser técnico por um dia, só que sem a pressão toda!
E aí, quando sai a escalação oficial, eu comparo com a minha. Às vezes acerto bastante, outras vezes o técnico me surpreende totalmente. Faz parte do futebol, essa caixinha de surpresas. O importante é que a gente se diverte no processo!