Por que resolvi pesquisar o escudo do Palmeiras?
Tava aqui fuçando meu álbum velho de fotos de estádio e me deparei com um monte de imagens borradas do escudo do Palmeiras. Nenhuma mostrava direito os detalhes daquela estrela e do alvi-verde. Fiquei puto! Decidi catar tudo que existe sobre essa porcaria de símbolo até entender cada risco.
Como comecei a caçada
Primeiro, revirei a estante e achei aqueles chaveiros feios que vendem no entorno do Allianz Parque. Os desenhos eram tão toscos que pareciam feitos por criança com giz de cera. Aí lembrei: meu tio-avô torcia nos anos 60! Liguei pro véio e ele só soltou: “Rapaz, isso aí veio da Itália com os colono!”
Fui atrás dos arquivos online da Sociedade Esportiva Palmeiras. Tinha tanto documento velho que quase travei o notebook. Tive que catar:
- Atas de reunião dos anos 40 cheias de mancha de café
- Foto preto e branco de uns caras de terno desenhando num guardanapo
- Até bilhete escrito a lápis falando de “modificação do distintivo”
As sacadas que ninguém conta
Depois de juntar essas migalhas, descobri umas paradas loucas:
O escudo original não tinha PORRA NENHUMA de estrela! Eram só três listras verticais igual bandeira da Itália. Colocaram a estrela só em 1942 pra homenagear os jogadores que foram pra Segunda Guerra. Maluco né?
Outra coisa ninguém fala: aquele círculo que aparece em volta do símbolo? Virou redondo só em 1970! Antes era tudo quadrado feito selo de carta. Mudaram porque os caras da administração acharam que ficava melhor na bandeira.

O que aprendi com essa bagunça
Depois de uma semana perdendo tempo com isso, cheguei em duas conclusões: primeiro, que história de clube é igual cebola – quanto mais tu descasca, mais tu chora. Segundo, que os caras mudavam o símbolo toda hora como se fosse papel de parede!
No fim, imprimi todas as versões do escudo e colei na porta da geladeira. Minha mulher já xingou três vezes porque tampa o imã do supermercado. Mas quando alguém vier em casa tomar cerveja, pelo menos vou ter história pra contar!