Olha, outro dia estava conversando com uns amigos sobre futebol antigo, e surgiu o nome do Gareth Barry no Manchester City. Engraçado como alguns jogadores ficam meio esquecidos, né? Lembro dele jogando, claro, mas senti que nunca parei pra pensar de verdade no papel dele naquela época de transformação do City.

Aí me deu uma vontade de investigar isso por conta própria. Não pra provar nada pra ninguém, mais pra minha própria curiosidade mesmo. Queria entender melhor como ele se encaixava naquele time que estava começando a ganhar tudo.
Comecei a fuçar a história do Barry no City
Primeira coisa que fiz foi ir além do básico. Sabe, sair daquelas estatísticas de gols e assistências que todo mundo vê. Comecei a procurar por análises táticas da época, comentários de torcedores em fóruns antigos, relatos de jogos. Queria sentir o clima daquele tempo.
Depois, passei um bom tempo no YouTube. Mas não vendo só os golaços do Agüero ou as arrancadas do Yaya Touré. Eu foquei em achar lances do Barry. Fiquei prestando atenção no posicionamento dele, nos passes curtos, na cobertura que ele dava pros zagueiros. Foi aí que a ficha começou a cair sobre a inteligência tática dele. Ele não era de aparecer muito, mas estava sempre onde a bola ia passar, sempre fechando espaço.
Lembrei de como ele jogava ao lado de outros volantes, tipo o Nigel de Jong, ou mais tarde com o próprio Yaya Touré tendo mais liberdade pra atacar. O Barry parecia ser aquele cara que equilibrava o meio-campo, que fazia o trabalho sujo sem reclamar. Aquele jogador que todo técnico adora ter.
Fui anotando umas coisas que percebi:

- Muita consistência, jogo após jogo.
- Ótimo senso de posicionamento defensivo.
- Passes simples, mas que mantinham a posse de bola.
- Liberava os jogadores mais criativos pra brilharem.
O que eu tirei dessa minha ‘investigação’
No fim das contas, essa minha pequena pesquisa me fez valorizar muito mais o Gareth Barry. Ele talvez não fosse o nome que vendia camisa ou que saía nas manchetes toda semana, mas era fundamental pro funcionamento daquele time do City que ganhou a Premier League depois de tanto tempo.
Era o tipo de jogador que traz equilíbrio, segurança. O famoso “carregador de piano”. Não é à toa que ele tem aquele recorde de mais jogos na Premier League, né? Pra jogar tanto tempo em alto nível, você precisa ser muito útil e confiável.
Depois disso, quando voltei a conversar com meus amigos sobre ele, já tinha uma visão bem mais clara. Foi legal ter feito esse exercício, de verdade. Às vezes a gente precisa revisitar essas histórias pra entender melhor as coisas.