Então, gente, cheguei firme e forte aqui no sexto dia do Jejum de Daniel. Vou te falar, não é caminhada no parque não, mas a gente segue no propósito, né?
Como é que eu comecei essa jornada, né? Bom, decidi entrar de cabeça de novo porque, vamos combinar, a vida moderna é uma correria sem fim. A gente se sente desconectado, parece que falta algo. Então, pensei: “Preciso de um tempo pra mim, pra minha fé, pra me alinhar de novo com as coisas de Deus”. É tipo dar um reset na alma.
Minha rotina mudou bastante desde o primeiro dia. Deixa eu contar um pouco do que eu tenho feito na prática:
- Acordar e primeira coisa: Antes mesmo de pegar no celular ou pensar no café da manhã (que agora é bem diferente), eu já pego a Bíblia. Tento ler com calma, sabe? Não aquela leitura apressada só pra dizer que leu. Tento entender o que a Palavra quer me dizer naquele dia.
- Depois, um tempo de oração. Isso é fundamental. Converso com Deus como se estivesse batendo um papo com um amigo muito próximo. Coloco pra fora minhas dificuldades, meus medos, mas também agradeço pelas pequenas coisas.
- A parte da alimentação, essa pega! Tive que cortar um monte de coisa que eu gosto: carne de todo tipo, aquele pãozinho francês quentinho com manteiga, doces, refrigerante… Nossa Senhora! Nos primeiros dias, o corpo reclama, a mente fica pensando naquilo que não pode. É uma luta!
- O que eu tô comendo então? Muita fruta, legume, verdura, grão. Água, muita água. Tenho descoberto umas receitas vegetarianas que até que são boas, viu? Quem diria que couve-flor pode virar tanta coisa?
- Outra briga é contra as distrações. Televisão com aqueles programas que não acrescentam nada, ficar rolando feed de rede social sem parar… Eu me policio bastante. Tento consumir só o que realmente vai me edificar, me ajudar a manter o foco no jejum. Desligo muita coisa pra poder me ligar no que importa.
E aí, como é que eu tô me sentindo nesse sexto dia?
Olha, pra ser sincero? Mais leve. E não é só na balança, não. É uma leveza na mente, parece que as preocupações diminuem um pouco, as ideias ficam mais claras. Sinto uma paz diferente, uma tranquilidade que é difícil de achar no meio da bagunça do dia a dia.
Claro que tem hora que bate aquela vontade louca de comer um brigadeiro, ou de maratonar uma série qualquer. A tentação aparece, é normal. Mas aí eu lembro do porquê comecei, respiro fundo, faço uma oração rápida e tento seguir em frente. É uma batalha que a gente vence um pouquinho a cada dia.
O mais importante, na minha opinião, é não desistir. A gente não vai ser perfeito, vai ter deslize, vai ter dia mais difícil. Mas o negócio é continuar se esforçando, se dedicando. E essa conexão maior que a gente busca, essa paz, ah, isso aí vale cada esforço, cada “não” que a gente diz pra carne.
É isso, meu povo. Um pouco da minha experiência até aqui. Amanhã tem mais batalha, e se Deus quiser, mais aprendizado e mais vitória!