Estatísticas de golpes no boxe olímpico: Tudo sobre elas! Um guia bem simples e fácil.

Então, gente, outro dia tava aqui coçando a cabeça, pensando numa coisa que sempre me intrigou no boxe olímpico: os números por trás dos combates. Sabe como é, a gente assiste às lutas, torce, vibra, mas eu queria ir um pouco além, entender na ponta do lápis o que acontece ali em cima do ringue.

Estatísticas de golpes no boxe olímpico: Tudo sobre elas! Um guia bem simples e fácil.

Minha ideia era simples: pegar algumas lutas e tentar levantar algumas estatísticas básicas de golpes. Nada de software mirabolante ou análise de Big Data, viu? Coisa de quem gosta e quer entender um pouco mais na raça.

O pontapé inicial: Definindo o que eu ia observar

Primeiro, precisei decidir o que eu ia contar. Pensei assim: “Bom, o básico é saber quantos golpes cada um lança, quantos acerta, e quais tipos de golpes são mais frequentes”. Decidi focar nos principais: jabs, diretos, cruzados e ganchos. E claro, diferenciar os que pegaram no adversário dos que foram pro vento.

A saga da coleta de dados: Assistir e anotar, assistir e anotar…

Aí começou a parte mais, digamos, artesanal da coisa. Separei algumas gravações de lutas olímpicas que tenho aqui em casa, de diferentes categorias de peso e fases da competição. Peguei meu caderninho e uma caneta – sim, sou meio old school pra essas coisas – e comecei a assistir. A cada round, eu ia pausando, voltando o vídeo, e anotando cada golpe que eu conseguia identificar. Fulano deu um jab, acertou. Ciclano tentou um direto, errou. E assim fui, luta por luta.

Estatísticas de golpes no boxe olímpico: Tudo sobre elas! Um guia bem simples e fácil.

Não vou mentir, deu um trabalhão! Tem golpe que é muito rápido, às vezes a câmera não ajuda, e você fica na dúvida. Mas fui tentando ser o mais criterioso possível. Para cada round, eu fazia uma tabelinha simples no caderno: Lutador A vs Lutador B, e ia marcando os pauzinhos para cada tipo de golpe, separando acertados e errados.

Organizando a bagunça: Planilha neles!

Depois de umas boas horas e umas quantas lutas analisadas, meu caderno tava cheio de rabiscos e números. Aí, pra conseguir enxergar alguma coisa, joguei tudo numa planilha eletrônica. Coisa simples, tá? Colunas para cada lutador, para cada tipo de golpe, total de golpes lançados, total de golpes acertados, e aí calculei a porcentagem de acerto.

Primeiras impressões e o que os números começaram a me mostrar

Quando comecei a olhar os totais e as médias, algumas coisas saltaram aos olhos:

  • Volume nem sempre é tudo: Teve lutador que lançou um caminhão de golpes, mas acertou pouco. Outros, mais econômicos, tinham uma precisão cirúrgica. Isso me fez pensar que no boxe olímpico, com pontuação eletrônica, talvez a qualidade do golpe conte tanto quanto a quantidade.
  • O jab é o arroz com feijão: Impressionante como o jab aparece! Sério, é o golpe mais usado pela maioria, e não é à toa. Serve pra medir distância, pra preparar outros golpes, pra pontuar sem se expor tanto.
  • Variação é chave: Os lutadores que conseguiam variar mais os tipos de golpes e os alvos (cabeça e tronco) pareciam ter mais sucesso em furar a defesa adversária. Ficar só no feijão com arroz pode te deixar previsível.
  • Defesa também ganha luta: Embora eu estivesse focado nos golpes de ataque, ficou nítido que os atletas com boa movimentação e esquiva levavam menos golpes, o que, no final das contas, influencia muito o resultado.

O que eu tiro disso tudo?

Estatísticas de golpes no boxe olímpico: Tudo sobre elas! Um guia bem simples e fácil.

Olha, essa minha “brincadeira” de estatístico amador não tem a pretensão de ser um estudo científico, longe disso. Foi mais um exercício de curiosidade pra tentar entender as lutas por um outro ângulo. E foi bem legal ver como algumas percepções que a gente tem assistindo “no olho” se confirmam nos números, e outras nem tanto.

Percebi que, para uma análise mais profunda, eu precisaria de mais lutas, talvez de um software pra ajudar a marcar os golpes (porque no manual é puxado!), e considerar outros fatores como categoria de peso, estilo do lutador, essas coisas.

Mas valeu a pena o esforço. Deu pra sentir um gostinho de como os dados podem ajudar a gente a apreciar ainda mais a nobre arte. E quem sabe, numa próxima, eu não me animo a expandir essa minha pequena pesquisa caseira. Foi uma experiência bacana, e como sempre digo, meter a mão na massa é o que faz a gente aprender de verdade!

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