Então, galera, hoje vou contar um pouco da minha saga com as estatísticas do UFC. Sabe como é, a gente assiste às lutas, fica empolgado e começa a querer entender mais a fundo, achar padrões, essas coisas.

Tudo começou um tempo atrás, depois de um evento daqueles que te deixam pilhado. Pensei: “Cara, deve ter um jeito de usar os números pra sacar quem vai ganhar”. Ingenuidade minha, talvez, mas foi o pontapé inicial.
Primeiros Passos na Coleta de Dados
A primeira coisa que fiz foi sair caçando os dados na internet. Fui nos sites oficiais, blogs de fãs, fóruns. E aí já veio o primeiro baque: informação espalhada pra todo lado, cada lugar com um formato diferente, às vezes até com números que não batiam. Um saco, viu?
Decidi que ia tentar organizar a minha própria base. Peguei uma planilha, dessas simples mesmo, e comecei a anotar o que achava importante:
- Vitórias e Derrotas
- Método (Nocaute, Finalização, Decisão)
- Golpes significativos conectados
- Percentual de defesa de queda
- Alcance, altura… essas coisas básicas
Parecia fácil no começo. Peguei uns lutadores que eu curtia mais e fui preenchendo. Só que o negócio vira uma bola de neve muito rápido. Manter atualizado depois de cada evento? Buscar dados de lutadores menos conhecidos ou de lutas antigas? Deu um trabalhão danado, muito mais do que eu imaginava.
Analisando (ou Tentando Analisar)
Com alguns dados na mão, comecei a brincar. Tentar cruzar informações, ver se o cara com maior alcance realmente tinha vantagem contra um grappler, se o número de quedas defendidas era tão crucial assim. Fiz umas análises bem básicas, nada de estatístico profissional, claro.

Aí você percebe umas coisas curiosas. Às vezes, o lutador com números piores no papel ia lá e dava um show. Em outras, o super favorito, com estatísticas impecáveis, tomava um golpe inesperado e ia pra lona. Comecei a ver que os números ajudam, sim, dão um panorama, mas não contam a história toda nem a pau.
Lembro de uma vez que apostei uma graninha baseado puramente nos meus achados na planilha. Quebrei a cara bonito! O “azarão” venceu no primeiro round. Serviu de lição.
O Que Ficou Dessa Experiência
No fim das contas, essa minha jornada de “estatístico amador” do UFC foi interessante. Gastei um bom tempo na frente do computador, organizando, anotando, comparando.
O que aprendi? Que estatística é legal, ajuda a entender tendências, pontos fortes e fracos. Mas no UFC, o fator humano, a estratégia do momento, o coração do lutador, a “mão entrar”… tudo isso pesa muito. Não dá pra colocar tudo numa fórmula.
Hoje em dia, ainda dou uma olhada nos números antes das lutas, mas sem aquela nóia de tentar prever tudo. Aprendi a apreciar mais a luta em si, a imprevisibilidade que torna o esporte tão emocionante. A planilha? Ah, ela tá lá, meio abandonada, como um registro dessa minha fase de “cientista” do MMA. Foi divertido enquanto durou, mas hoje prefiro gastar meu tempo só curtindo o show mesmo.
