Pois é, galera, hoje eu quero compartilhar com vocês uma saga que foi tentar entender e acompanhar o elenco do Santos em 2023. Vou te contar, não foi moleza não, viu? A gente que é torcedor e gosta de estar por dentro, acaba virando meio detetive.

Minha Saga para Entender o Elenco de 2023
Então, tudo começou, como sempre, com aquela expectativa no início do ano. Quem chega? Quem sai? Quem fica? E aí, meu amigo, é um tal de boato pra cá, notícia plantada pra lá, e a gente no meio tentando pescar o que era verdade. Minha primeira ação foi pegar um caderninho, coisa de velho, eu sei, mas funciona pra mim. Comecei a anotar os nomes que iam surgindo.
Lembro que fiquei horas navegando em tudo quanto é canto, fórum de torcedor, rede social de jornalista setorista, pra tentar montar o quebra-cabeça. Porque, vamos ser sinceros, o Santos não é aquele time que anuncia tudo de uma vez, com pompa. As coisas vão acontecendo aos trancos e barrancos.
Aí fui separando por posição, pra tentar organizar a bagunça na minha cabeça:
- Goleiros: João Paulo, nosso paredão, era certeza. Mas e os reservas? Sempre aquela novela pra ver quem ia compor o banco, quem da base ia subir pra treinar junto. Lembro do Vladimir, do Diógenes… a gente fica especulando.
- Zagueiros: Aqui o coração já começa a apertar. Messias chegou, Joaquim se firmando… mas a gente sempre sente que falta alguma coisa, né? Fui listando os que ficavam, os que chegavam, e pensando: “Será que essa zaga aguenta o tranco?”. Bauermann também estava lá no começo, antes de toda aquela confusão.
- Laterais: Na direita, João Lucas, Nathan… Na esquerda, Felipe Jonatan, depois o Dodô. Sempre uma busca por alguém que apoie bem e defenda com segurança. É uma posição que sempre dá dor de cabeça.
- Meio-campo: Ah, o meio-campo! Dodi, Camacho, Rodrigo Fernández, Sandry, Lucas Lima voltando… era uma mistura de estilos. Tentei entender quem seria o volante mais marcador, quem seria o cara da criação. Foi uma das áreas que mais anotei nomes e rabisquei possíveis formações. A gente via potencial, mas também muita irregularidade. Ivonei, Ed Carlos… molecada tentando espaço.
- Atacantes: Soteldo, Marcos Leonardo (a eterna novela da venda), Mendoza, Lucas Braga, Ângelo (antes de sair)… Deivid Washington surgindo com força. A esperança sempre nos moleques da base e em alguma peça experiente que pudesse chamar a responsabilidade. Lembro de ficar pensando: “Quem vai fazer os gols? Quem vai dar velocidade?”.
O Processo de Acompanhamento e as Dificuldades
Depois de ter uma lista mais ou menos montada, o desafio era acompanhar as mudanças. Jogador que chega no meio da temporada, jogador que sai, contusões… Nossa! Tinha semana que o time que eu imaginava na segunda-feira já era completamente diferente na sexta. Era um exercício de paciência e atualização constante.
Lembro de assistir aos jogos e ficar pensando: “Poxa, fulano não rendeu o esperado”, ou “Caramba, esse menino tem futuro!”. É um envolvimento emocional grande. A gente cria expectativa em cima de cada peça daquele elenco.

O mais complicado era a falta de clareza, às vezes. Muitas negociações se arrastavam, informações desencontradas. Eu tentava cruzar dados, ver quem tava treinando, quem viajava pros jogos. Era quase um trabalho investigativo amador.
No fim das contas, o elenco de 2023 foi um retrato do ano do Santos: cheio de altos e baixos, muitas apostas, algumas decepções e poucas alegrias consistentes. A gente tentou entender, torceu, criticou, apoiou. Foi uma montanha-russa.
E essa foi minha experiência tentando desvendar e acompanhar o elenco do Peixe no ano passado. Um processo que todo torcedor apaixonado acaba fazendo, cada um do seu jeito. E a gente sofre, mas não larga, né? É isso aí!