E aí, pessoal! Beleza? Hoje vou contar um pouco da minha saga com essa história de free fire campeonato. Não esses grandões, famosos, sabe? Falo daqueles mais da nossa área mesmo, que a gente vê o pessoal organizando.
Tudo começou umas semanas atrás. Eu e uns amigos estávamos jogando aquele nosso Free Fire de lei depois do trabalho, só na resenha. Aí um deles comentou que ia rolar um campeonatinho no bairro vizinho, valendo uns prêmios simples, mais pela diversão mesmo. Na hora, a gente se olhou, tipo, “será?”. Eu, que já tô numa fase mais tranquila, pensei: “Ah, por que não?”. Fazia tempo que não entrava numa dessas.
Montando o Time na Correria
A primeira parte foi juntar a galera. Parecia fácil, né? Que nada! Um podia no dia, outro tinha compromisso, aquele outro tava sem celular bom… Foi uma luta! Mas no fim, conseguimos fechar um squad. Não era nenhum time profissional, longe disso, era a turma do “vamos ver no que dá”.
- Eu, né, o “experiente” (lê-se: velho) do grupo.
- O João, que é bom de mira, mas se afoba fácil.
- O Carlinhos, que manja das estratégias, mas a internet dele cai toda hora.
- E o Pedrinho, o mais novo, cheio de gás, mas que às vezes queria rushar sozinho.
A gente tentou treinar. Marcamos uns horários pra jogar junto, tentar umas táticas que vimos na internet. Foi engraçado, pra ser sincero. Mais dávamos risada dos erros do que acertávamos as jogadas. A comunicação era aquela coisa: um gritando “costa!”, outro “tem cara aqui!”, e no fim, morria todo mundo. Mas valeu a tentativa.
O Dia do “Vamos Ver”
Chegou o dia. Fomos lá no local combinado. Era uma lan house meio improvisada, um monte de molecada junta, maior barulheira. Deu até uma nostalgia da época que eu passava horas nesses lugares.
A organização era meio bagunçada, atrasou um pouco, mas faz parte, né? A gente tava ali pra se divertir, pelo menos era o plano. Deu um frio na barriga na hora de jogar a primeira partida. Parecia que eu tava começando no jogo de novo.
Primeira partida: Caímos num lugar mais afastado pra tentar pegar loot de boa. Até que deu certo no começo. Conseguimos uns equipamentos razoáveis. Mas aí fechou a safe longe pra caramba. Na correria pra chegar lá, trombamos com dois squads de uma vez. Foi um salve-se quem puder! O Pedrinho até levou dois, mas não deu. Fomos eliminados rápido.
Segunda partida: Já entramos mais ligados. “Vamos cair no meio da treta mesmo!”, alguém gritou. Dito e feito. Caímos em Clock Tower. Foi tiro pra todo lado. Conseguimos sobreviver ao caos inicial, fizemos uns abates, a comunicação até melhorou um pouco. Chegamos a ficar entre os 10 últimos times. Mas aí a falta de treino falou mais alto. Fomos pegos de surpresa por um time bem mais organizado e… já era.
O Que Ficou Disso Tudo
No fim das contas, não ganhamos nada, claro. Saímos de lá com umas histórias pra contar e rindo das nossas próprias jogadas desastradas. Foi cansativo, teve a tensão do jogo, mas foi uma experiência legal.
Deu pra ver que jogar por diversão é uma coisa, competir, mesmo num nível baixo, exige mais. Exige treino, comunicação afiada, estratégia. Coisa que a nossa turma “das antigas” já não tem mais tanta paciência pra buscar.
Mas quer saber? Foi bom sair da rotina, sentir aquela adrenalina de novo e ver a molecada nova jogando com tanta vontade. Pra quem pensa em participar desses campeonatos de bairro, minha dica é: vai lá! Junta seus amigos, treina um pouquinho se der, mas vai mais pela resenha. Porque no final, o que importa é a diversão e as histórias que ficam. Pelo menos pra mim, foi assim.
