Comecei a acompanhar o Davidovich Fokina desde aquela virada épica contra Djokovic em Monte Carlo. Tava tomando café num boteco aqui perto de casa quando vi os highlights no celular do cara da mesa do lado. Na hora pensei: “Esse espanhol tem fogo no rabo!”.

Minha investigação caseira
Decidi colocar o mlk no radar. Instalei um app de torneios e acordei 5 da manhã três dias seguidos pra ver os jogos dele na Austrália. Até meu cachorro estranhou o despertador tocando tão cedo! Anotei tudinho num caderno capa dura que comprei na feira:
- Vantagens que vi:
- Raqueta é uma metralhadora – quando acerta, ninguém segura
- Corre que parece um bode solto no pasto
- Mente de guerreiro nas viradas
- Os problemas:
- Muita explosão, pouca administração
- Erra muito quando tá nervoso
- Contra os cabeças de chave, quase sempre perde no quinto set

Testando na raça
Fui no clube aqui do bairro tentar imitar o estilo dele. Na segunda bola que tentei bater com o giro do Fokina, quase quebro a cerca! Meu amigo Zé Ruela riu tanto que caiu no saibro. Até desci a serra pra treinar em quadra rápida igual eles usam no US Open – gastei uma nota em tênis novo e voltei com bolha no pé inteiro.
O que aprendi
Depois de ver 17 jogos completos e tomar 3 garrafas de café frio madrugada adentro, cheguei na real: o garoto TEM o talco pra chegar lá. Mas precisa amadurecer igual manga no pé. Se controlar a cabeça nos pontos decisivos e aprender a poupar energia nos sets iniciais, aposto que em 2 anos tira um Slam. Wimbledon seria o terreno perfeito – a grama valoriza o ataque dele.
Essa semana quando vi ele virar o jogo contra o Tsitsipas em Barcelona, soltei um “É ISSO AÍ!” que minha vizinha bateu na parede. O caminho é longo, mas tô guardando uma cerveja gelada pra comemorar quando ele levantar a taça!