Olha, falar sobre fotos de despedida me traz umas lembranças aqui… Teve uma vez, não faz tanto tempo assim, que um colega gente boa daqui do trabalho decidiu seguir outro caminho. Sabe como é, né? A gente fica meio triste, mas deseja tudo de bom.

Aí, no último dia dele, bateu aquela coisa: “Poxa, a gente precisa registrar isso!”. Não tinha nada muito planejado, foi tudo meio no improviso, como geralmente acontece nessas horas. Eu mesmo acabei puxando a fila.
O Começo da Missão
Primeiro, fui falando com um, com outro: “E aí, bora tirar uma foto com o Fulano antes que ele vaze?”. A galera tava naquela correria de fim de expediente, um terminando relatório, outro já de olho no relógio. Tive que dar uma insistida, sabe? “Vamos, gente, é rapidinho, só pra guardar de recordação!”.
Juntou um pessoalzinho ali perto da copa. O lugar nem era o mais bonito, mas era onde a gente sempre batia papo, tomava aquele café. Tinha mais a ver com a gente do que uma sala de reunião toda arrumada, né?
A Hora do “Xis”
Peguei meu celular mesmo, que a câmera não é lá essas coisas, mas quebrava o galho. Aí começou a saga:
- Primeiro, ajeita todo mundo. Um mais alto atrás, os mais baixinhos na frente. Aquela confusão básica.
- Depois, achar alguém pra bater a foto. Sempre sobra pra um coitado que fica de fora na primeira leva.
- Aí vem a parte engraçada: “Sorri, pessoal!”. Metade sai com olho fechado, o outro tá olhando pro lado, o próprio Fulano (o que tava saindo) tava com uma cara meio de “quero ir pra casa logo”.
- Tiramos umas três ou quatro fotos. Numa, o foco ficou ruim. Na outra, alguém fez careta. Na terceira, acho que ficou “menos pior”.
Não ficou nenhuma foto digna de prêmio, viu? Longe disso. Uma saiu meio tremida, a luz não ajudou muito. Mas quer saber? Olhando agora, era exatamente aquilo ali. A gente meio sem jeito, meio feliz, meio triste. Era a nossa despedida real, não uma coisa montada.
O Registro que Fica
No fim das contas, o importante foi que a gente fez. Mandamos a foto no grupo depois, demos umas risadas das nossas caras. O colega que saiu agradeceu. E a foto tá lá guardada no celular.
De vez em quando eu passo por ela na galeria e lembro daquele dia, da correria pra juntar o pessoal, das risadas na hora de tirar a foto torta. É um registro simples, feito na raça, mas que guarda um pedacinho da história da gente ali naquele lugar. Acho que é pra isso que servem essas fotos de despedida, né? Pra congelar aquele momentinho, do jeito que ele foi.