Como ser goleiro do Grêmio 5 dicas essenciais para começar

Então galera, vou contar como foi minha tentativa de virar goleiro do Grêmio. Nem fudendo que é fácil, mas bora lá.

Como ser goleiro do Grêmio 5 dicas essenciais para começar

Me deu um puta clique na cabeça depois de assistir um jogo do Suárez. Pensei: “Caralho, quero ser o cara que defende essas bombas!”. No outro dia mesmo, fui atrás de uma escolinha de base qualquer perto de casa. Nem perguntei o preço direito. Cheguei lá todo animado achando que ia sair voando igual o Grohe.

A Primeira Treinada:

Minha estreia foi patética. O instrutor mandou um “Bora treinar saída de gol!”. Eu, todo bobo, dei três passos e pisquei UM SEGUNDO. Puf! A bola tava no fundo da rede. Parecia aquelas filmagem de câmera lenta de goleiro de pelada. O cabra lá do flanco não teve pena: “Ô xavante, aqui não é piscina pra tu boiar não!”.

  • Erro #1: Achava que tirava uns frango na moral e ninguém ia ver. Engano.
  • Erro #2: Fiquei parado feito poste achando que os caras iam chutar fraco.
  • Erro #3: Quase me lasquei no travão tentando espalmar uma bola boba.

As Brabas Que Aprendi:

Depois de apanhar duas semanas, comecei a catar uns macetes:

  1. Posicionamento é Deus: Me botaram pra ficar debaixo do gol com uma corda amarrada na cintura. Se eu me adiantasse dois palmos, puxava o fio. Machuca? Pra caralho. Aprendi? Pra sempre.
  2. Reflexo não nasce do nada: Treinava jogando bola de tênis na parede do quintal. Minha mãe quase me matou quando quebrei o vidro da cozinha na quarta bolada. Valia o tranco pra treinar agilidade.
  3. Cabeça fria na pressão: No primeiro jogo-treino, levei 3 gols em 10 minutos. Queria sumir na terra. Só que o goleiro reserva da base do Juventude me disse uma coisa depois do treino: “Irmão, aqui todos tomam gol até o Doni”. Fez total sentido.
  4. Comunicação gritada: Descobri que gritar “MEU!” parece bobo, mas evita cabaçada. Testei no time da firma e ninguém esbarrou mais. Parecia um louco berrando? Sim. Funcionou? Demais.
  5. Cair direito doi menos: Treinava queda livre no colchão velho da vó. Ela estranhou quando o estofado ficou esburacado, mas pelo menos parei de ralar os joelhos no asfalto.

Porque sei disso? Porque já fui banco dois meses numa escolinha que prometia olheiro do Grêmio. Teve um dia que choveu canivete e só eu compareci. O treinador me olhou pingando: “Tu é maluco ou determinado?”. Respondi que os dois. Ele riu e me deixou treinar sozinho com ele durante três horas ensopado até o talo.

Quando voltei pra casa parecia um mendigo encharcado. Minha mina quase terminou: “O Grêmio ou eu!”. Passei semana dormindo no sofá. Mas sabe o que ganhei? Uma camisa surrada da reserva da base e a porra da certeza que nesse ramo só se destaca quem se fode com gosto.

Como ser goleiro do Grêmio 5 dicas essenciais para começar

Tenho chance de ser o goleiro do Grêmio? Hoje não. Mas amanhã? Se eu sobreviver aos pé do balseiro, quem sabe…

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