E aí, pessoal, tudo na paz? Hoje eu queria compartilhar uma experiência que tive um tempo atrás, um daqueles momentos que a gente guarda e pensa: “caramba, que situação”. Tem a ver com essa história de “alfinetar”, sabe? Não sei se já passaram por isso, mas é um negócio que às vezes pega a gente de calças curtas.

Então, vamos lá. Eu estava super empolgado com um projetinho pessoal que tinha começado. Coisa simples, nada demais, mas que pra mim era um desafio legal. Eu estava mexendo com umas paradas de organização de tarefas, tentando criar um sisteminha pra mim mesmo, pra ver se eu conseguia ser mais produtivo. Passei umas noites em claro, rabiscando ideias, testando umas coisinhas aqui e ali. Sabe quando você fica imerso naquilo?
Aí que o “alfinetou” entrou em cena.
Um belo dia, todo orgulhoso dos meus pequenos avanços, fui mostrar pra um conhecido. Não era nem pra pedir opinião técnica, era mais pra compartilhar a empolgação mesmo, tipo “olha que legal o que eu tô fazendo!”.
Ele olhou, deu aquela analisada rápida, com um sorrisinho de canto de boca, e soltou: “Ah, legalzinho seu esforço. Bem… rudimentar, né? Mas pra quem tá começando a brincar com essas coisas, tá… interessante.”
Nossa, aquilo me pegou de um jeito! “Rudimentar”? “Brincar”? Eu sei que não era nenhum sistema da NASA, mas poxa, eu estava me dedicando, aprendendo. Na hora, eu só dei aquele sorriso amarelo e desconversei. Fiquei sem graça, pra ser sincero. A empolgação que eu estava sentindo deu uma murchada violenta.

O que eu fiz (ou não fiz) na hora
Olha, confesso que na hora eu não soube reagir muito bem. Fiquei meio paralisado. Pensei em mil respostas, desde mandar ele catar coquinho até tentar defender meu “projetinho rudimentar”. Mas acabei não falando nada de mais. Acho que a surpresa da “alfinetada” me deixou sem ação.
Depois, remoendo a situação, percebi algumas coisas:
- Primeiro: nem todo mundo vai entender ou valorizar o seu esforço, e tá tudo bem. Cada um tem uma perspectiva.
- Segundo: a forma como a pessoa falou dizia mais sobre ela do que sobre o meu projeto. Talvez ela quisesse se sentir superior, sei lá.
- Terceiro: eu poderia ter lidado diferente. Poderia ter perguntado, com genuína curiosidade: “Rudimentar em que sentido? O que você acha que poderia ser melhorado?”. Talvez até saísse algo construtivo dali, quem sabe.
Mas a verdade é que aquela “alfinetada” serviu de aprendizado. Eu continuei com meu projeto, do meu jeito. Não deixei aquilo me parar, embora tenha me chateado no momento. Usei como combustível pra tentar melhorar ainda mais, não pra provar nada pra ele, mas pra mim mesmo.
No fim das contas, a gente tem que filtrar essas coisas. Se for uma crítica construtiva, vinda de alguém que realmente quer ajudar, ótimo! A gente agradece e tenta absorver. Mas se for só uma “alfinetada” gratuita, pra te colocar pra baixo, o melhor é respirar fundo, sacudir a poeira e seguir em frente.
E vocês, já passaram por alguma situação assim, de levar uma “alfinetada” que mexeu com vocês? Como lidaram? Compartilha aí nos comentários, se quiserem!
