Quando planejei minhas férias nos Açores, achei que escolher praias seria moleza. Erro total. Acabei perdendo dois dias só pra entender que cada ilha tem praia com vibe diferente. Vou contar como fiz pra acertar no final.

Primeiro passo: definir o que eu queria
Peguei um caderninho velho e escrevi:
- Praia pra fazer nada? Só deitar e ouvir o mar
- Praia pra aventura? Com ondas boas pra surfar
- Praia pra foto bonita? Aquela água cristalina
- Praia pra evitar? Cheia de turista gritando
Aí veio a parte complicada
Fui no site oficial de turismo e quase enlouqueci. Mais de 50 praias listadas! Separei as ilhas que dava pra visitar: São Miguel, Terceira e Pico. Depois fucei em fóruns até 3 da manhã vendo comentários de gente real.
Descobri umas dicas:
- Praia calminha: Santa Bárbara em São Miguel
- Pra fotos impressionantes: Fajã da Caldeira no Santo Cristo
- Pra surf doido: Ribeira Quente com ondão
Testei na prática
Aluguei um carro meia-boca e saí pra bater perna. Primeiro parei em Praia Formosa – linda mas cheia de gente. Aí lembrei: “fuja de multidão”. Segui pro outro lado da ilha pra praia dos Mosteiros. Acerto total! Água azul turquesa e só mais três pessoas lá.
Minha estratégia foi simples:

- Acordar cedão antes dos ônibus de turismo
- Levar lanche pra não ter que sair da praia
- Não tentar ver três praias num dia só
Aprendi na marra
Quase me ferrei feio quando resolvi ir pra Praia do Almoxarife sem olhar o vento. Cheguei lá e parecia um furacão! A areia tava chicotando as pernas. Voltei pro carro e corri pra Ribeira Grande, onde o vento era de leve.
No último dia dei sorte. Conversei com um velhinho no café da manhã do hostel. O senhor me indicou uma prainha secreta perto de Capelas. Nem nome tinha, mas foi a melhor de todas – água quentinha e calmaria total.
Moraleza da história? Nem sempre as praias mais famosas são as melhores. Tem que saber o que você curte, perguntar pros locais e aceitar que vai se perder umas três vezes. Mas quando acha a praia perfeita? Aí é um brinco, parceiro!