Como eu descobri truques pra comprar roupa de vôlei sem gastar rios de dinheiro
Tudo começou quando resolvi voltar a jogar vôlei depois de anos parado, e quase caí pra trás vendo os preços das roupas. Camisa dry fit? Calção próprio? Até meia decente tava custando um rim. Falei pra mim mesmo: “Não tem cabimento, preciso achar um jeito de economizar nisso”.
Minha primeira tentativa foi ir direto nas lojas de artigos esportivos daqui. Que erro feio, gente. Peguei uma camiseta básica de marca famosa e na hora do caixa quase desmaiei. O vendedor ainda tentou me empurrar um calção com tecnologia “super avançada” por preço de iPhone. Saí de lá sentindo que tinham me assaltado sem arma.
Foi aí que decidi botar a mão na massa e testar alternativas:
- Reciclei camisetas velhas: Aquelas de algodão que todo mundo tem no fundo do armário? Cortei as mangas bem rente, ajustei a barra e pronto. Nas primeiras partidas, até joguei melhor com minha camisa personalizada do Chaves
- Caçando em brechós: Descobri que lojinhas de usados perto de clubes são minas de ouro. Achei calção de poliéster por mixaria, e o melhor: já veio “amaciado” pelo dono anterior. Só lavei com vinagre pra tirar o cheiro de suor encardido
- Promoção de fim de temporada: Marcava no celular quando as lojas online faziam liquidação. Peguei um kit top (camisa + calça + meia) por menos do que pagaria só na calça se fosse comprar na temporada
O pulo do gato veio quando reparei que muita gente trocava os uniformes todo ano no clube do bairro. Fiz amizade com o responsável e agora ele me avisa quando tão descartando peças em bom estado. Última leva: ganhei três camisas oficiais de competição que só tinham defeito de ser do ano passado.
Hoje, meu kit completo (sem contar o tênis, claro) saiu por menos de R$ 80. Camisas que eram R$ 120, paguei R$ 15 no brechó. Calção de marca? R$ 40 na promoção relâmpago. E minhas camisetas customizadas são as que mais chamam atenção no time!
Moral da história: da pra ser estilosão na quadra sem precisar vender o almoço. Só precisa ter paciência pra garimpar e criatividade pra reaproveitar. Até meu primo que torce o nariz pra coisa usada já tá me pedindo dica!
