Quando decidi melhorar meus laudos
Comecei a cozinhar esse projeto quando notei que tava gastando horas refazendo o mesmo tipo de documento toda semana. Peguei um café forte e pensei: “Tá na hora de fazer um modelo que não me dê dor de cabeça”. Arregacei as mangas e fui atrás.

O início foi um caos total
Primeiro, juntei todos os laudos antigos que já tinha feito – e nossa, que bagunça! Tinha documento com fontes diferentes, uns sem margem direita, outros com parágrafos travados. Até tentei usar aqueles modelos prontos da internet, mas nenhum encaixava no meu trabalho. Fiquei duas noites acordado tentando adaptar e sempre faltava alguma coisa importante.
Como coloquei a mão na massa
Peguei um documento em branco e fui na raça:
- Abri o Word e defini as margens no automático pra não ter erro
- Escolhi fonte Arial tamanho 12 depois de testar mil opções
- Criei espaçamento 1,5 entre linhas pra ficar gostoso de ler
- Fiz cabeçalho com meu nome e data que atualiza sozinho
- Inventei uma zona especial pra resumo executivo em negrito
Aí veio o pulo do gato: criei atalhos no teclado pra partes que sempre repito. Agora é Ctrl+L pra inserir lista de verificações e Ctrl+D pra dados técnicos. Na primeira semana, quase quebro o computador de tanto errar os comandos, mas valeu o esforço.
O desastre que virou solução
Quando testei pela primeira vez num projeto real, deu zebra. O cliente reclamou que tava faltando item de segurança. Quase joguei tudo fora, mas aí lembrei de botar aquelas “caixinhas de confirmação” antes de cada seção. Agora meu modelo tem:
- Checklist embutido antes dos procedimentos
- Área vermelha pra alertas críticos
- Espaço reservado pra fotos com tamanho pré-definido
Demorei um mês inteiro ajustando depois desse fiasco, mas descobri que errar feio foi o que tornou o modelo bom.

Como tá funcionando hoje
Depois de 23 versões (sim, contei!), o negócio ficou redondo. Uso pra tudo agora: desde relatório rápido de inspeção até documento de 50 páginas. Meu tempo caiu pela metade e ainda ganhei elogio do chefe na última reunião. Melhor parte? Quando colegas pedem ajuda, mando o modelo dizendo: “Toma, mas só funciona se adaptar pro seu uso – igual eu fiz”.