Como eu mergulhei nesse teste de capacetes
Cara, tudo começou quando meu capacete antigo literalmente rachou depois de uma queda besta. Aí pensei: “hora de comprar um novo, mas qual marca vale meu suado dinheiro?”. Fui na loja de equipamentos e quase surtei com a prateleira – tinha dez marcas diferentes, cada vendedor falando que a deles era melhor.

Peguei o tal Capacete Estrela que todo mundo comenta, mas não confiei só na propaganda. Comprei também modelos da marca Sol, da Lua e até aquele Top Turbo que o dono da loja jurou ser “o melhor custo-benefício”. Coloquei os quatro capacetes em cima da mesa da garagem e botei a mão na massa.
Testando na raça mesmo
Primeiro passei o teste do peso: botava cada capacete na mão e balançava pra ver se cansava o braço. O Top Turbo parecia que tinha chumbo dentro – meu ombro já doía só de imaginar usar. O Estrela e o Sol eram parecidos, levinhos. Mas o da Lua? Puta merda, parecia de papel!
Aí veio o teste da viseira: abri e fechei umas vinte vezes cada um. Dois já começaram a emperrar na quinta vez:
- O Top Turbo rangia igual porta velha
- O da Sol travou quando botei até o fim
- O Lua e Estrela passaram de boa, mas só o Estrela tinha aquele clique satisfatório
A prova que mudou tudo
Minha mulher deu a ideia mais genial: jogar água colorida nos capacetes pra ver onde vazava. Preparei uma mistura de anilina e água, enchi uma mangueira e… SURPRESA! Só o Estrela ficou sequinho por dentro. O da Lua virou uma piscininha, o Top Turbo tava pingando pelo pescoço e o Sol deixou minha camisa toda manchada.
No final, ainda fiz o teste do baque – nada científico, só deixei cair de dois metros de altura. O Estrela fez aquele barulho oco, mas nem arranhou. O da Lua? Rachou feito casca de ovo. Até assustei!

A lição que quase me custou caro
Tava tão empolgado com as comparações que quase dei um golpe sem querer. Passei os resultados pra um amigo motoqueiro, o cara saiu espalhando no grupo do condomínio. Uma semana depois, recebi um e-mail ameaçador de uma marca dizendo que eu tava “difamando” os produtos. Puta que pariu, quase me meti em processo!
Agora só testo equipamentos pra meu próprio uso. E aquele capacete da Lua que rachou? Guardei na garagem pra lembrar todo dia que preço baixo pode sair caro – principalmente quando o assunto é minha cabeça!