Então, galera, hoje eu queria trocar uma ideia sobre uma parada que já me tirou muito do sério, mas que também me ensinou umas paradas: os tais dos “cod hacks”. Quem joga Call of Duty há algum tempo, com certeza já topou com alguma bizarrice no meio da partida, né?

No começo, vou ser sincero, quando eu ouvia falar dessas coisas, ficava até meio curioso. Pensava: “será que é tão cabuloso assim?”. Não pra usar, entende? Mas pra sacar qual era a desses caras que estragam o jogo dos outros. Minha “prática” foi mais de observador e, infelizmente, de vítima frequente.
Minha “investigação” e a dura realidade
Aí comecei a prestar mais atenção, a pesquisar um pouco sobre o que rolava. E olha, o que eu vi foi uma palhaçada sem tamanho. Não vou ficar aqui detalhando as tranqueiras que os caras usam, porque nem vale a pena dar palco pra isso. Mas o básico que todo mundo já sofreu na pele, né?
- Mira automática: O cara nem te viu direito e já tá te dando headshot do outro lado do mapa.
- Ver através das paredes: Não adianta se esconder, o maluco sabe exatamente onde você tá, parece que tem raio-x nos olhos.
- Velocidade absurda: Personagens que parecem o The Flash, impossível de acompanhar.
- Munição infinita e sem recarregar: O sujeito descarrega o pente e continua atirando como se não houvesse amanhã.
Isso aí é só a pontinha do iceberg. Era cada coisa que você via que dava vontade de desligar o console ou o PC e nunca mais voltar. E o pior é que essa galera se acha esperta, se acha “hacker”. Pra mim, não passam de uns Zé Ruela que não têm habilidade pra ganhar na raça.
O impacto na minha jogatina (e na minha paciência)
Teve uma época, meus amigos, que foi osso. Eu juntava a galera pra jogar umas partidas depois do trampo, pra relaxar, dar umas risadas. Mas aí, toda santa noite, aparecia um ou dois desses “artistas” pra azedar o rolê. A frustração era gigante. Você se esforça, tenta montar uma estratégia com o time, e vem um Zé Ninguém com programinha roubado e acaba com a graça toda.
Lembro de uma noite específica que a gente tava numa sequência boa, ganhando umas partidas suadas, comunicação afiada. Aí entrou um time na outra ponta que, nossa senhora… Um dos caras deles parecia um deus da guerra de mentirinha. Matava todo mundo sem errar um tiro, correndo de um lado pro outro que nem um maluco. A gente até tentou, mas foi um massacre. No final, o chat de voz do nosso time era só suspiro e palavrão. Desanimou total.

Confesso que quase larguei de mão o CoD nessa época. Pensei: “pra que continuar se o jogo tá infestado assim?”. Perde o sentido competir, perde a diversão. Minha paciência, que já não é das maiores pra esse tipo de coisa, foi pro espaço.
A “virada de chave”: o verdadeiro “hack”
Mas aí, depois de muito resmungar e quase jogar o controle na parede algumas vezes, eu parei pra pensar. Eu gosto do jogo, da mecânica, da adrenalina de uma partida disputada de forma honesta. Não ia deixar uns otários estragarem isso pra mim de vez.
O que eu fiz? Mudei o foco. Comecei a me dedicar mais a melhorar de verdade. Ajustar sensibilidade, treinar mira, aprender os macetes dos mapas, a comunicação com o time. Percebi que a satisfação de ganhar uma partida difícil, na raça, usando a cabeça e a habilidade, é mil vezes maior do que qualquer vitória fajuta que esses caras conseguem com trapaça.
O verdadeiro “hack”, na minha opinião, é a dedicação, é o esforço, é a vontade de ser bom de verdade, sem atalhos. Pode demorar mais? Pode. Vai ter frustração no caminho? Com certeza. Mas a recompensa é genuína.
E quer saber? Hoje em dia, quando eu topo com um desses “iluminados”, claro que ainda fico bravo na hora, não vou mentir. Mas a raiva passa mais rápido. Eu reporto o indivíduo e sigo meu jogo. Porque eu sei que a minha diversão e o meu progresso não dependem de artimanhas baratas. Eu aprendi a valorizar a jornada e a habilidade real.

Então, essa foi minha experiência com os “cod hacks”. No fim das contas, serviu pra me deixar mais casca grossa e pra valorizar ainda mais quem joga limpo. A gente se esbarra por aí nos mapas, de preferência numa partida justa!