Caiu o Caio, e agora?
Po, aconteceu algo tão besta mas que me derrubou literalmente ontem. Tava indo pegar o busão lotado depois do trampo, a mochila pesada nas costas, e de repente PÁ! Pisquei numa casca de banana no meio da calçada e capotei feio. Caí igual saco de batata no asfalto, livro e garrafa voando pra todo lado. Que merda hein.

Fiquei ali uns 10 segundos encostado no poste, com o joelho sangrando e um monte de gente passando sem ajudar. Até um motoboy gritou “Levanta, folgado!”. Fiquei com raiva pra caramba, quase xinguei geral. Mas respirei fundo e decidi: vou encarar essa palhaçada.
Passo a passo que fiz:
- Primeiro: Avaliei os estragos ali mesmo no chão. Mexi o pé devagar pra ver se tava quebrado – sorte que era só um ralado feio.
- Aí pensei: “Preciso de ajuda mas ninguém vai me dar”. Fui tateando o muro até conseguir ficar de pé, segurando a mochila como muleta.
- O pulo do gato: Lembrei que tinha um posto de saúde perto. Manquei umas três quadras com a calça rasgada, suando frio.
Chegando lá, expliquei toda zica pra enfermeira. Ela limpou o joelho que tava latejando, passou aquele remédio verde que arde pra caramba e me deu um band-aid gigante. Pedi água e uma bala pra passar a tontura – funcionou que é uma beleza.
O aprendizado que tirei
Mano, crises vem quando menos esperamos. O truque é não pirar. Se eu tivesse ficado no chão me fazendo de vítima, tava lá até agora. Algumas coisas que valem ouro nessa hora:
- Sangue frio é seu melhor amigo
- Pede ajuda mas não dependa dos outros
- Remédio simples resolve maioria dos pepinos
- Uma bala às vezes salva o dia
Hoje tô aqui com o joelho enfaixado e rindo da situação. Aprendi até a olhar onde piso direito. E sabe o melhor? Aquela casca de banana maldita me ensinou mais sobre resolver buchas do que qualquer curso por aí. Vida que segue!