Ato de premeditar (Entenda o conceito)

Hoje eu queria bater um papo com vocês sobre algo que mudou bastante a minha forma de encarar as coisas, tanto no pessoal quanto no profissional: a tal da premeditação. Não é nenhum bicho de sete cabeças, viu? É mais um jeito de pensar antes de agir, mas com um método que fui desenvolvendo na marra.

Ato de premeditar (Entenda o conceito)

Como tudo começou (ou como eu quebrava a cara)

Olha, vou ser sincero. Antigamente, eu era daqueles que ia no impulso. Vinha uma ideia na cabeça, eu já saía fazendo. Decisão pra tomar? Resolvia na hora, no calor do momento. E o resultado? Bom, digamos que colecionei algumas histórias de “deu ruim”. Sabe aquela sensação de “poxa, se eu tivesse pensado um pouquinho mais…”? Então, era meu sobrenome.

Teve um projeto específico, uns anos atrás, que foi a gota d’água. Eu estava super empolgado, cheio de energia, e fui atropelando as etapas. Não parei pra pensar nos possíveis obstáculos, nas consequências de cada escolha. Resultado: retrabalho, prazo estourado e uma frustração danada. Foi ali que a ficha caiu de verdade. Pensei: “Cara, precisa ter um jeito melhor de fazer as coisas”.

Colocando a premeditação em prática: meu passo a passo

Decidi que ia tentar ser mais… estratégico, digamos assim. Comecei a incorporar uns pequenos rituais antes de qualquer decisão ou ação mais importante.

  • Parar e respirar: Parece bobo, mas só de dar uma pausa, em vez de reagir na hora, já ajuda a clarear a mente. Eu literalmente parava o que estava fazendo.
  • Anotar tudo: Pegava um caderno velho (gosto do papel, mas pode ser no computador também) e começava a desenhar o cenário. Qual o objetivo? Quais os caminhos possíveis?
  • Listar prós e contras: Para cada caminho, eu tentava listar os pontos positivos e negativos. E não só pra mim, mas para o projeto, para a equipe, para o cliente… tentava olhar de vários ângulos.
  • Pensar nas consequências: Essa é chave! Para cada “pró” e “contra”, eu me perguntava: “E daí?”. Tipo, “Ah, isso aqui vai economizar tempo”. “E daí?” “Bom, com mais tempo, posso focar em outra tarefa X”. “E se der errado essa economia de tempo?” “Aí vou ter que correr e a qualidade pode cair”. Esse exercício de “e daí?” me forçava a ir mais fundo.
  • Visualizar o futuro: Tentava imaginar o resultado de cada escolha. Como seria se eu seguisse pelo caminho A? E pelo caminho B? Qual cenário parecia mais sólido, mais alinhado com o que eu realmente queria alcançar?

No começo, confesso, era um parto. Dava uma preguiça! Eu queria resolver logo, partir pra ação. Mas fui insistindo. Comecei com coisas menores, decisões do dia a dia, pra pegar o jeito.

Os resultados e o que aprendi

Com o tempo, essa “parada pra pensar” começou a virar hábito. E as coisas, olha, começaram a fluir de um jeito diferente. Percebi que eu estava cometendo menos erros bobos. As decisões pareciam mais acertadas, mais embasadas. Aquele sentimento de “putz, fiz besteira” foi diminuindo pra caramba.

Ato de premeditar (Entenda o conceito)

A maior mudança foi a redução do estresse. Antes, eu vivia apagando incêndio. Com a premeditação, eu comecei a evitar que o fogo começasse. Claro que imprevistos acontecem, a vida não é uma planilha perfeita. Mas a capacidade de lidar com eles melhorou muito, porque eu já tinha considerado alguns cenários “e se”.

Hoje, essa prática de premeditar não é um fardo, é uma ferramenta. Uso no trabalho, pra organizar minhas tarefas, pra lidar com prazos, pra conversar com a equipe. E até na vida pessoal, pra planejar uma viagem ou até pra decidir algo mais simples. Não é sobre ser engessado, mas sobre ser mais consciente das próprias escolhas.

É isso, gente. Minha experiência com a tal da premeditação. Nada de fórmula mágica, só um jeito que encontrei de tropeçar menos e caminhar com um pouco mais de clareza. E vocês, costumam premeditar as coisas por aí?

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