Então, esses dias me peguei pensando na família do Bob Marley, sabe? Especificamente nas filhas dele. Lembrei da Cedella Marley, aquela que se envolveu forte com o futebol feminino da Jamaica, as Reggae Girlz. Achei massa a história dela, saindo da música pra abraçar outra parada com tanta força.

Isso me fez lembrar de uma vez…
Cara, me deu um estalo aqui e lembrei de uma época, lá atrás, que eu fiquei noiado querendo achar informação sobre um músico aqui da minha cidade, um cara das antigas mesmo, que quase ninguém mais ouvia falar. Não tinha nada na internet, ou quase nada.
Minha Saga de Busca
Olha, foi uma trabalheira danada. O que eu fiz?
- Primeiro, fui revirar uns LPs velhos que tenho em casa, olhando encarte, vendo se tinha algum crédito, alguma pista. Nada muito útil.
- Depois, comecei a perguntar pros mais velhos aqui do bairro. Fui na conversa com meu tio, com vizinho antigo. Alguns lembravam do nome, “ah, fulano tocava bem”, mas ninguém sabia paradeiro, se tinha gravado algo mais “oficial”.
- Cheguei a ir numa biblioteca municipal, ver se tinha algum jornal da época, alguma matéria. Gastei umas tardes lá. Achei umas notinhas de show, coisa pequena, mas já foi alguma coisa, né? Deu uma animada.
- Pensei até em procurar registro em cartório, mas aí já achei que tava exagerando na piração.
O Processo é que Valeu
No fim das contas, não achei muita coisa concreta, tipo uma gravação rara ou a história completa do cara. Mas o processo todo, essa busca meio maluca, foi interessante. Conversar com gente, remexer coisa antiga, sentir aquela curiosidade forte me movendo.

É tipo isso que pensei quando vi a história da filha do Bob Marley. Às vezes a gente se fixa numa coisa, vai atrás, mesmo que não seja fácil achar. E essa caminhada, essa investigação pessoal, já vale a pena pra caramba. A gente descobre outras coisas no meio do caminho, conhece gente, aprende. Foi mais ou menos isso que rolou comigo naquela época. Uma busca que começou quase do nada e me levou pra uns cantos inesperados.