Comecei comparando essas cartas raras
Isso começou quando achei um monte de caixas velhas no sótão da casa dos meus pais, sabe? Enchi o saco limpando poeira, mas aí brilhou um plástico diferente. Era um Magic Beta Black Lotus – aquele papo de carta cara pra caramba.

O passo a passo foi sofrido
Primeiro, separei os baús em tipos:
- Cartas de beisebol antigas tipo Honus Wagner T206 que faltam pedaços
- Yu-Gi-Oh! edição limitada toda amarelada pelo sol
- Pokémon primeira geração com cheiro de mofo
Daí veio a parte chata: comparar estado de conservação. Umas tinham borda gasta feito chiclete mascado, outras manchas de refri. Peguei lupa e lanterna e fiquei 3 horas vendo micro-riscos. Quase fico vesgo!
A diferença que faz um plástico
Quando peguei o tal do Black Lotus, senti na hora – plástico mais grosso, textura diferente. Coloquei lado a lado com outras “raras” e vi:
- Azulão do Blue-Eyes White Dragon? Desbotou igual calça jeans barata
- Charizard 1ª edição? Canto dobrado que nem torta de domingo
- Já o Lotus… até a tinta brilhava diferente no ângulo certo
Não é só preço que importa
Depois dessa encheção de saco toda, entendi uma parada: raridade de verdade não tá no preço que pagam, mas na história que a carta carrega. O Lotus? Teve só 1.100 feitos nos anos 90. Minha carta de Pikachu? Todo mundo tinha no recreio.
No fim, depois de catar migalha de papel velho o dia todo, só pensei: “caramba, como um negócio tão pequeno pode valer mais que meu carro?”. Mas é isso aí, coleção é loucura mesmo!
