Olha, vou contar pra vocês como foi essa história de ir ver baleia lá em Ilhabela. Eu já tinha ouvido falar que naquela época do ano elas apareciam por lá, sabe? Fiquei curioso, né? Pô, baleia! Bicho gigante, coisa de filme.
A Decisão e a Ida
Não teve muito planejamento não. Vi umas fotos, o pessoal comentando, aí pensei “quer saber? Vou lá ver qual é”. Peguei o carro num fim de semana, dirigi até São Sebastião pra pegar a balsa. Aquela filazinha básica de sempre, né? Mas beleza, faz parte. Atravessei pra Ilhabela.
Procurando o Passeio
Chegando na ilha, a primeira coisa foi procurar alguém que fizesse o tal passeio pra ver as baleias. Fui andando ali pela vila mesmo, perto de onde saem os barcos. Rapidinho achei umas opções. Conversei com uns caras, vi os barcos. Escolhi um que pareceu mais firmeza, sabe? Preço era meio parecido em todo lugar.
Importante: Negociei um pouco, sempre bom, né? Fechei com um senhor lá, cara gente boa.
No Mar Alto
Entramos no barco, eu e mais uma galera. Barquinho simples, nada de luxo. E fomos mar adentro. O barco balança, viu? Quem enjoa fácil, melhor se preparar. O vento na cara, o sol batendo… a paisagem da ilha ficando pra trás. É bonito demais.
Aí começa a parte da paciência. O pessoal do barco fica de olho, procurando sinal delas. Borrifo, alguma movimentação diferente na água.
- Olha pra direita… nada.
- Olha pra esquerda… nada.
- Só água e mais água.
A gente fica naquela expectativa, né? O tempo vai passando, o barco balançando…
Finalmente, Elas!
Depois de um bom tempo, acho que quase uma hora procurando, o cara do barco gritou: “Lá!”. Todo mundo correu pro lado pra ver. Longe, bem longe, a gente viu um borrifo de água subindo. Coração já acelera! O barco foi chegando mais perto, devagar, pra não assustar.
E aí, meus amigos… que coisa espetacular. Uma baleia jubarte! Enorme! Ela apareceu, respirou de novo, mostrou o dorso. Depois, outra apareceu um pouco mais longe. Ficamos ali um tempo, só olhando, em silêncio. É de arrepiar. Ver um bicho daquele tamanho, livre na natureza.
Ela ainda deu uma “tchauzinho” com a cauda antes de mergulhar fundo. Foi rápido, mas valeu cada segundo e cada balançada do barco.
Impressões Finais
Voltamos pro píer já era meio da tarde. Cansado, meio queimado de sol, mas feliz pra caramba. É um passeio que depende muito da sorte, o pessoal do barco mesmo falou. Tem dia que não veem nada. Mas eu dei sorte.
Uma dica: Leva um agasalho, porque mesmo com sol, em alto mar venta e pode ficar frio. E se você enjoa, toma um remedinho antes. Fora isso, é ir com o coração aberto e ter paciência. Foi uma experiência incrível que eu queria compartilhar aqui com vocês. Ver as gigantes no mar foi demais!