Treinamento para Boxer Pits: Como educar seu cão de forma fácil e muito eficaz?

Olha, vou te contar uma coisa sobre esses cães mistura de Boxer com Pit Bull, os tais “boxer pits”. Muita gente já torce o nariz só de ouvir, né? Acham que vai ser um monstro, uma máquina de briga. Eu mesmo tinha um pé atrás, confesso.

Treinamento para Boxer Pits: Como educar seu cão de forma fácil e muito eficaz?

Tudo começou meio sem querer. Um amigo meu, o João, precisou se mudar às pressas pra outro estado por causa de trabalho, e não tinha como levar o cachorro dele, o Max. O Max era justamente um desses, Boxer com Pit Bull. Um cabeçudo, forte pra caramba. O João tava desesperado, pensando em deixar num abrigo. Eu fiquei com pena do bicho, já conhecia ele das visitas na casa do João, parecia um cachorro normal, meio estabanado, mas normal.

Aí que começou a minha saga. Falei que ficava com ele por um tempo, até o João se ajeitar ou achar alguém. Levei o Max pra casa. Nos primeiros dias, foi aquela adaptação. O bicho era pura energia. Tinha que passear muito, correr, brincar de cabo de guerra, senão ele ficava doido dentro do apartamento.

O que eu percebi logo de cara:

  • Ele era muito forte, puxava a guia que nem um trator no começo.
  • Super apegado, me seguia pela casa toda, queria dormir encostado.
  • Com outras pessoas na rua, era meio desconfiado no início, mas rapidinho abanava o rabo se a pessoa fosse de boa.
  • Com outros cachorros, era uma loteria. Alguns ele cheirava e beleza, outros ele já queria mostrar quem mandava. Precisava ficar muito atento.

A parte chata da história…

O problema mesmo não era o Max. O problema eram as pessoas. No prédio, nossa, foi um inferno. Síndico veio reclamar, vizinho olhava feio no elevador, teve gente atravessando a rua pra não passar perto. Aquela coisa de sempre, né? O preconceito com a cara do cachorro. Não adiantava falar que ele era dócil, que era só ter cuidado. A fama vinha antes.

Passei uns perrengues. Uma vez, uma senhora deixou a sacola de compras cair no chão quando viu ele e começou a gritar, mesmo o Max estando na guia, quietinho do meu lado. Foi um show. Tive que ter uma paciência de Jó pra explicar, pra mostrar que ele não ia atacar ninguém.

Treinamento para Boxer Pits: Como educar seu cão de forma fácil e muito eficaz?

Outra coisa foi achar lugar pra ele correr solto. Parquinho de cachorro? Vixi, era complicado. Ou o pessoal já saía com seus poodles quando eu chegava, ou ficavam me olhando como se eu fosse um irresponsável por ter um cachorro “desses”.

No fim das contas, o João acabou não voltando e não achou ninguém. E eu? Bom, eu me apeguei ao cabeçudo. A gente se ajeitou. Treinei bastante ele, principalmente pra socializar melhor. Não virou um santo, ainda preciso ficar de olho em algumas situações, mas melhorou muito.

Hoje em dia, o pessoal do prédio já acostumou mais. Alguns até perguntam dele. O Max continua sendo um tanque de guerra na hora de brincar, mas dentro de casa é um grude, um bobão. A experiência me ensinou que não dá pra julgar pela cara, nem cachorro, nem gente. Deu trabalho? Deu. Mas faria de novo? Com certeza. Aquele orelhudo virou parceiro.

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