Mao enfaixada como cuidar em casa? Veja dicas simples para uma boa recuperação.

Olha, vou te contar uma coisa que aconteceu comigo esses dias. Inventei de dar uma de marceneiro aqui em casa, sabe? Tinha uma porta de armário na cozinha que estava com a dobradiça meio solta, fazendo um barulho chato toda vez que abria. Pensei: “Ah, isso aí eu resolvo rapidinho, só apertar um parafuso aqui, outro ali”.

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Peguei a caixa de ferramentas, aquela chave de fenda que já viu dias melhores, e fui lá, todo confiante. Ajoelhei no chão pra ter um ângulo melhor, encaixei a chave no parafuso e comecei a girar. No começo, tudo certo. Mas o parafuso estava mais teimoso do que eu imaginava.

A Hora do “Ops!”

Forcei um pouquinho mais… e aí, meu amigo, a chave escapou com tudo. Não sei se foi a posição, a força errada, ou se a chave já estava pedindo arrego, mas ela deslizou e, claro, onde foi parar? Na minha outra mão, que estava segurando a porta. Na hora, nem senti direito, só aquele choque.

Quando olhei, vi o estrago. Um corte não muito grande, mas fundo o suficiente pra começar a jorrar sangue que nem torneira aberta. Puts, que raiva! A primeira coisa que pensei foi: “Droga, sujei o chão todo!”. Depois veio a dor e a constatação de que aquilo não ia parar só com um band-aid.

Peguei um pano de prato limpo, enrolei na mão pra estancar o sangue e fui correndo pro banheiro lavar. Água fria, sabão… ardeu pra caramba! Vi que não ia ter jeito, precisava de uns pontos ou algo assim. Lá fui eu pro pronto-socorro, com a mão enrolada no pano, me sentindo um completo idiota.

A Saga da Mão Enfaixada

Chegando lá, aquela espera básica, né? Expliquei pro médico o que tinha acontecido, ele deu uma risadinha (com respeito, claro) e disse que isso era mais comum do que eu pensava. Limpou tudo direitinho, deu uns pontos – que doeram mais que o corte original, pra ser sincero – e fez um curativo caprichado. Saí de lá com a mão toda empacotada, parecendo um personagem de desenho animado.

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E aí começou a parte “divertida”. Fazer as coisas mais simples virou um desafio:

  • Digitar: Esquece! Tentar escrever no teclado com uma mão só é uma tortura. Este texto aqui demorou uma eternidade pra sair.
  • Tomar banho: Tive que improvisar um saco plástico na mão pra não molhar o curativo. Me senti voltando à infância, quando a gente quebrava o braço.
  • Cozinhar: Picar cebola? Abrir um pote? Nem pensar. Virei refém de comida pronta e da boa vontade da minha esposa.
  • Vestir roupa: Abotoar camisa? Impossível. Sorte que tenho bastante camiseta.

Moral da história? Às vezes, a gente quer economizar uns trocados fazendo as coisas em casa, mas não calcula o risco. Talvez fosse melhor ter chamado alguém que entende do riscado desde o começo. Ou, pelo menos, ter usado uma luva, né? Fica a lição. Agora é esperar essa mão desempacotar pra voltar à vida normal. E a porta do armário? Continua com a dobradiça solta.

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