Olha, vou te contar como foi minha passada lá na academia do Anderson Silva. Eu já ouvia falar bastante, né? Campeão, ídolo e tal. Pensei: “Preciso ver qual é a desse lugar”. Não tava esperando luxo, mas queria sentir a energia, sabe?
Então, um belo dia, tomei coragem e fui. Chegando lá, a primeira coisa que notei foi que não tinha nada de extraordinário na fachada. Uma academia, como outras tantas. Entrei meio sem jeito, olhando tudo. O espaço é bom, viu? Equipamentos no lugar, um octógono maneiro, pessoal treinando focado. Não tinha aquela música estourando nos ouvidos nem gente só tirando selfie no espelho.
Como foi o treino?
Decidi fazer uma aula experimental pra sentir na pele. Cara, o aquecimento já foi pra moer! Corridinha, polichinelo, abdominal… essas coisas. Depois veio a parte técnica. O professor, gente boa até, explicou uns movimentos básicos de soco e defesa. Ele passava corrigindo a postura de um por um, sem gritar, mas firme.
O que achei interessante foi a mistura de gente:
- Tinha uns caras que claramente já lutavam há tempos, a movimentação era diferente.
- Tinha gente começando, tipo eu naquele dia, meio perdido mas tentando acompanhar.
- Mulheres treinando junto, sem distinção, o que achei bem legal.
Não vi o Anderson Silva lá não, acho que ele não fica dando aula todo dia, né? Mas o nome dele tá por toda parte, nas paredes, nos equipamentos. A mística tá lá.
Comparando com outros lugares que já treinei, senti que o foco ali é menos em “fazer firula” e mais em aprender a técnica mesmo, a base. Não é academia pra quem só quer postar foto com luva de boxe. É pra quem quer suar e aprender de verdade.
Mas por que eu fui lá mesmo?
Na real, eu tava meio desanimado com meu treino antigo. Sabe quando a coisa vira rotina e você não vê mais evolução? Foi isso. Tinha um amigo que já treinava lá e vivia falando “Pô, vai lá conhecer, cara! Outro nível!”. Eu ficava enrolando, com preguiça de mudar. Aí um dia, depois de levar um esporro no trabalho, pensei “Quer saber? Vou fazer algo diferente”. Peguei o carro e fui direto pra lá, meio no impulso.
Não me matriculei fixo porque ficava meio longe de casa e do trabalho, a logística ia complicar minha vida. Mas a experiência valeu muito. Deu uma sacudida, me mostrou um jeito diferente de treinar. Se eu morasse mais perto, talvez tivesse ficado.
Até hoje, quando vejo alguma notícia ou postagem sobre a academia, lembro daquele dia, do suor, da galera concentrada. É um lugar com uma pegada séria, pra quem curte artes marciais de verdade. Recomendo a visita pra quem tá na dúvida.