Olha, vou te contar uma coisa sobre essas duplas femininas, especialmente no esporte que inventei de fazer agora, o tal do beach tennis. Todo mundo na maior febre com isso, né? Eu também resolvi entrar na onda.

No começo, fui lá toda animada. Comprei raquete, viseira, aquela coisa toda. Fui fazer umas aulas pra não passar vergonha logo de cara. O professor falava: “Tem que arrumar uma dupla fixa pra treinar, pra pegar entrosamento”. Beleza, pensei, moleza.
A saga da parceira
Que moleza que nada! Começou a minha saga. Primeiro, tentei jogar com uma amiga. A gente é amiga fora da quadra, mas lá dentro… nossa senhora! Uma queria mandar mais que a outra, a comunicação era zero. Uma jogada errada e já vinha aquele olhar de “tá de sacanagem?”. Não deu certo, quase perdemos a amizade.
Depois tentei jogar com uma conhecida do trabalho. Mais formal, né? Pensei que ia ser mais tranquilo. Que nada! A mulher era uma máquina, super competitiva. Eu ainda estava aprendendo, meio lenta. Ela ficava bufando, impaciente. Saía do jogo me sentindo um lixo. Também não rolou.
Fui observando as outras duplas femininas que já jogavam há mais tempo. E vou te dizer, é um universo à parte.
O que eu notei:

- Comunicação sinistra: Algumas duplas parecem que se comunicam por telepatia. Um olhar e a outra já sabe onde correr, que bola pegar. É impressionante.
- Treta velada: Outras, você vê que tem uma tensão ali. Jogam juntas, ganham, mas a comemoração é fria. Qualquer errinho vira motivo pra cara feia disfarçada.
- Apoio total: Mas também vi duplas que são pura parceria. Errou? “Bora, próxima bola, tamo junta!”. Uma levanta a outra. Dá gosto de ver.
- A competitividade: Meu deus, como tem mulher competitiva nesse negócio! Às vezes mais que muito homem por aí. A vontade de ganhar é gigante.
A minha conclusão (até agora)
No fim das contas, percebi que formar uma dupla feminina boa não é só sobre saber jogar. É muito sobre paciência, sobre entender a outra, sobre comunicação e, principalmente, sobre ter objetivos parecidos no jogo. Tem gente que joga pra relaxar, outras pra competir pesado.
Eu? Ah, eu ainda tô na busca. Por enquanto, vou jogando com quem aparece, fazendo aula, tentando melhorar. Uma hora eu acho alguém que tenha a mesma vibe que eu, sem tanta pressão. Ou talvez eu só precise relaxar mais, né? Mas que é complicado achar a parceira ideal, isso é. É quase um casamento esportivo, com seus altos e baixos.
Continuo na luta aqui, raquete na mão e de olho nas quadras, aprendendo a cada dia com essas dinâmicas das duplas femininas.