Olha, vou te contar uma coisa… tem dias no futebol que a gente simplesmente não esquece, né? E aquele Gre-Nal dos 5 a 0… nossa senhora, aquilo ficou marcado na memória.
Eu lembro bem daquele dia. A gente tava naquela expectativa de sempre, sabe como é clássico. Reuni a galera em casa, aquela função toda pra preparar a carne, a cerveja gelando. O clima era tenso, como sempre é antes de um Gre-Nal importante. Ninguém aqui em casa, nem o mais otimista, cravava um placar desses, nem perto disso.
Aí o jogo começou. E, rapaz, o Grêmio entrou com uma vontade, uma coisa de louco. Eu tava ali, grudado na TV, nem piscava direito. Veio o primeiro gol, a gente comemorou, claro, pulamos do sofá, aquela coisa. Mas com aquela cautela ainda, né? Gre-Nal é Gre-Nal, tudo pode acontecer.
Mas aí a porteira abriu de um jeito… Lembro do segundo gol, a casa já veio abaixo de verdade. A confiança começou a crescer de um jeito diferente. Olhava pro time deles, parecia perdido em campo, e o nosso? Jogando fácil, tocando a bola, envolvendo. Era bonito de ver, dava gosto.
Aquele atropelo histórico
Quando saiu o terceiro gol, antes do intervalo ainda, eu já não acreditava muito no que tava vendo. Olhava pro pessoal aqui, todo mundo com aquele sorriso de orelha a orelha, começando a relaxar. A gente começou a sentir que aquele dia ia ser diferente, que ia dar pra tirar uma onda legal depois.
No segundo tempo, a coisa não mudou, pelo contrário. Mais bola na rede. Quarto gol! A essa altura, a zoeira já comia solta aqui em casa e no grupo do zap. Não tinha mais tensão nenhuma, era só festa, gritaria. A cada ataque do Grêmio, a gente já gritava “vai, vai que cabe mais!”.

- Primeiro gol: Alívio e aquela esperança inicial.
- Segundo gol: A confiança aumenta pra valer.
- Terceiro gol: Incredulidade total, começo da festa de verdade.
- Quarto gol: A zoeira toma conta geral.
- Quinto gol: A consagração final, pra ficar na história!
E veio o quinto. CINCO A ZERO! Cara, sério. Cinco. Contra o maior rival. Foi uma sensação que não dá pra descrever direito. Ver o time jogar daquele jeito, com aquela superioridade toda… foi demais. A gente ficou ali, depois do apito final, só comentando cada lance, rindo, relembrando outros clássicos, mas todo mundo sabendo que aquele ali tinha entrado pra história de um jeito especial.
Até hoje, quando a gente fala desse jogo, ainda mais quando encontra um colorado, dá aquele sorrisinho no canto da boca. Foi um daqueles dias que lavou a alma do torcedor gremista. Não foi só uma vitória qualquer, foi um massacre, daqueles pra contar pros netos mesmo. Uma tarde de domingo perfeita, que terminou com a gente comemorando até não poder mais. Que lembrança boa, viu!