Cara, hoje eu tava aqui lembrando e pensando sobre os atacantes do Flamengo. Não é de hoje que eu paro pra assistir os jogos e fico reparando neles lá na frente. Não sou nenhum técnico, longe disso, mas como todo torcedor, gosto de observar e ter minha opinião, né?

Eu comecei a prestar mais atenção nisso faz um tempo já. Pegava o jogo pra ver, às vezes com a esposa, às vezes chamava um amigo aqui em casa. A gente abre uma cerveja, pede uma pizza e fica comentando. E meu olho sempre vai pra movimentação lá da frente, como os caras se entendem, ou não se entendem.
Minhas observações sobre os caras da frente
Vamos lá, falando do que eu vejo:
- Gabigol: Esse aí tem estrela, não dá pra negar. Quantas vezes a gente já viu ele meio apagado no jogo, aí de repente, numa bola perdida, ele tá lá pra conferir? É impressionante. Mas sendo sincero, de uns tempos pra cá, sinto que falta alguma coisa. Não sei explicar direito, talvez aquela explosão, aquela vontade que contagiava. Parece que tá em outra rotação. Mas gol é gol, e nisso ele ainda manja.
- Pedro: Pô, o Pedro é diferente. Centroavante clássico, aquele que sabe fazer o pivô como poucos, protege a bola que é uma beleza. A finalização dele também é coisa de cinema. Lembro de um jogo específico, acho que foi contra o [menciona um time genérico, tipo “Vasco” ou “Fluminense”], que ele dominou uma bola difícil e guardou no cantinho… um golaço. Mas tem jogo que ele parece que fica isolado, a bola não chega. Ou então o time tá numa correria e ele tá em outro ritmo. Fico pensando se ele e o Gabigol juntos poderiam render mais, mas sempre parece complicado de encaixar os dois direito.
- Bruno Henrique: Ah, o BH… velocidade pura, né? Quando ele tá inspirado, esquece. Leva qualquer defesa na corrida, dribla, cruza, aparece pra finalizar. É um tormento pros zagueiros. O problema foram as lesões, né? Machucou feio, ficou um tempão parado. A gente fica sempre naquela esperança de ver ele voando baixo de novo, como antes. Tomara que consiga.
- Outros que aparecem: Tem o Cebolinha também, que chegou com moral. Tem velocidade, drible, mas ainda tô esperando ele engrenar de vez, ser aquele cara decisivo que a gente espera. Às vezes entra bem, às vezes some.
Como eu vejo o ataque funcionando (ou não)
No papel, você olha os nomes e pensa: “Caramba, que ataque forte!”. E realmente, qualidade individual tem de sobra. O problema, pra mim, que só vejo de fora, é fazer essa turma toda jogar junta, ter uma sintonia fina.
Tem dia que a coisa flui, a bola roda, as chances aparecem. Mas tem muito jogo que parece que cada um tá por si. Um tenta resolver sozinho aqui, outro prende demais a bola ali, falta a tabela rápida, a jogada ensaiada que surpreende.
Eu fico aqui no sofá, às vezes até grito com a TV: “Toca a bola, meu filho!” ou “Olha o espaço ali!”. É coisa de torcedor, né? Mas reflete um pouco essa sensação de que poderia ser mais time, mais conjunto.

Enfim, essa é a minha visão de quem acompanha, assiste aos jogos e tira as próprias conclusões, bem no “olhômetro” mesmo, sem firula técnica. São grandes jogadores, sem dúvida. Agora é ver como o time vai fazer pra potencializar todo esse talento junto daqui pra frente. Continuo de olho neles, claro.