Olha, hoje eu resolvi mexer com um assunto que volta e meia aparece por aí, e confesso que é algo que mexe com a gente. Sabe quando você ouve falar de alguma coisa e decide ir atrás pra entender melhor, ou só pra ver o que tão falando mesmo? Foi mais ou menos isso.

O ponto de partida foi aquele termo específico: portal zacarias avião chapecoense fotos. Eu já tinha ouvido falar desse portal e da fama que ele tem, né? Geralmente associado com coisa pesada, imagem forte. E aí, juntando com a tragédia da Chapecoense, já dá pra imaginar o tipo de conteúdo que se espera encontrar.
Então, o que eu fiz? Primeiro, respirei fundo. Porque não é um assunto qualquer. É algo que marcou muito, uma história triste demais. Lembro bem da comoção na época, foi algo que parou o Brasil, o mundo.
Decidi dar uma olhada, mais por curiosidade sobre como essas coisas são tratadas nesses cantos da internet. Não vou mentir, a gente fica com um pé atrás. Abri o navegador, pensei bem nas palavras que ia usar na busca. Usei exatamente o termo que mencionei.
Aí começa aquela parte de filtrar os resultados. Aparece um monte de coisa, claro. Notícia antiga, matéria relembrando o caso, discussão em fórum. E, como esperado, links que apontavam pra esse tipo de conteúdo mais gráfico, direto do tal portal.
Nessa hora, a gente para e pensa: “Vale a pena clicar?”. Sinceramente, na maioria das vezes, a resposta pra mim é não. A gente sabe que vai ser chocante, talvez desrespeitoso com as vítimas, com as famílias. É uma linha tênue entre a informação, a curiosidade e o respeito.

Eu naveguei um pouco pelos resultados mais gerais, li algumas matérias que relembravam o acidente, a investigação, as homenagens. Isso já serviu pra me situar de novo, relembrar a dimensão do que aconteceu.
Reflexão sobre o processo
O que fica dessa minha “prática” de hoje? Não é sobre ter achado ou não as fotos específicas. Isso, no fim das contas, é o de menos. O importante foi o processo de pensar sobre o assunto, sobre como a informação (e a desinformação, ou o sensacionalismo) circula.
É entender que existe uma busca por esse tipo de material, por mais mórbido que pareça. E existe quem ofereça. Cabe a cada um decidir até onde ir.
Pra mim, serviu mais como um lembrete da tragédia e da importância de tratar certos assuntos com mais cuidado, mais humanidade. Ver o nome do time, lembrar dos jogadores, da equipe, da dor das famílias… isso já é forte o suficiente. Não precisei ir além nos resultados da busca pra sentir o peso da coisa toda.
Então, minha experiência hoje foi essa: uma busca iniciada por um termo específico, pesado, que me levou a uma reflexão sobre o respeito, a memória e os limites da curiosidade na internet. Acabei focando mais em relembrar o fato e a sua importância do que em consumir o conteúdo gráfico associado. Foi uma escolha consciente ali, na hora de decidir onde clicar.
