Deu na telha esses dias de fuçar um pouco a história do vôlei aqui no Brasil. Sabe como é, a gente vê os jogos, torce pra caramba, mas e aí, como que tudo isso começou? Fiquei curioso e resolvi meter a mão na massa pra descobrir.

Primeiro, fui naquela de procurar na internet, né? Digitei lá “história do voleibol no Brasil”. Apareceu um monte de coisa, mas tudo meio solto, um falando uma coisa, outro falando outra. Vi que não ia ser tão simples assim não. Tive que ir mais fundo.
Peguei uns livros velhos de esporte que tinha em casa, comecei a folhear umas revistas antigas de Placar, Manchete Esportiva, essas coisas. Fui anotando num caderninho tudo que parecia importante.
Cavucando as origens
Aí fui vendo que o negócio chegou aqui faz tempo, lá pelo começo do século 20. Parece que veio com a galera da ACM, a Associação Cristã de Moços, primeiro em São Paulo e depois no Rio. Mas ó, no comecinho não era essa febre toda não. Era mais um passatempo, jogado nuns clubes mais chiques, tipo Fluminense, América lá no Rio.
- Chegou de leve, sem muito barulho.
- Era mais coisa da elite, pessoal jogava mais por diversão mesmo.
- Demorou um bocado pra pegar no tranco e virar competição séria.
Lembro de ler que os primeiros campeonatos eram bem locais, mais entre clubes do Rio e de São Paulo. Nada comparado com o que a gente vê hoje.
A coisa começa a mudar
Depois de um tempo, o esporte foi se espalhando mais. Começaram a organizar melhor os campeonatos, a criar federações. Mas o Brasil ainda tava longe de ser uma potência, né? A gente participava de uns campeonatos sul-americanos, mundiais, mas era mais pra marcar presença mesmo.

O ponto de virada, pra mim, pesquisando tudo isso, foi lá pelos anos 70 e começo dos 80. Começou a ter um investimento maior, gente pensando mais estrategicamente. Nomes como Carlos Arthur Nuzman apareceram forte na organização, depois como técnico Bebeto de Freitas, José Roberto Guimarães… essa turma começou a mudar a cara do vôlei brasileiro.
E aí veio a tal Geração de Prata em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles. Aquilo lá foi um marco! Mesmo sendo prata, o Brasil parou pra ver aqueles caras jogando. William, Montanaro, Bernard, Renan… nossa, aquilo contagiou todo mundo. O vôlei saiu de um esporte secundário pra virar paixão nacional.
A Era de Ouro e a consolidação
Depois da Geração de Prata, o caminho ficou mais aberto. O trabalho continuou forte, tanto no masculino quanto no feminino. E os resultados vieram:
- Ouro em Barcelona 1992 (masculino).
- Ouros em Atenas 2004 e Rio 2016 (masculino).
- Ouros em Pequim 2008 e Londres 2012 (feminino).
- Sem contar os inúmeros títulos mundiais, Liga Mundial, Grand Prix…
Fui juntando essas informações todas, vendo as datas, os nomes importantes. Percebi como foi uma construção, tijolo por tijolo. O vôlei de praia também explodiu nessa época, trazendo mais medalha e popularidade.
Minha conclusão dessa jornada
No fim das contas, depois de revirar esse monte de história, deu pra ver que o vôlei não virou gigante no Brasil por acaso. Teve muita ralação, investimento, gente apaixonada trabalhando sério. Começou devagar, meio elitizado, mas conquistou o povão com resultados e jogos emocionantes.

Foi legal fazer essa pesquisa toda, organizar as ideias. Deu pra entender melhor porque a gente vibra tanto com cada cortada, cada bloqueio. O vôlei tá no sangue do brasileiro mesmo. Agora, quando eu assistir a um jogo, vou lembrar de todo esse caminho que foi percorrido. Valeu a pena essa fuçada!