Comecei a notar essa coisa toda no final de semana passado, quando tava assistindo um jogo de vôlei na TV. De repente, os caras pediram revisão de lance e apareceram um monte de caras de amarelo em volta da tela. Fiquei tipo: “Pô, quantos árbitros tem nesse negócio mesmo?”. Nem lembrava direito.

Fuçando na Internet
Peguei o celular e joguei no Google, mas só achava umas respostas curtas demais. Até que meu primo me mandou um vídeo da Federação Internacional explicando. Sabe quando você tá coçando a cabeça tentando entender? Pois é, era eu ali.
Contando os Fiscais
Resolvi anotar tudinho num bloquinho velho enquanto estudava as regras oficiais:
- Primeiro árbitro: O chefão que fica naquelas cadeiras altas. Vi ele apitar um ataque ilegal e o jogo parou na hora.
- Segundo árbitro: Esse fica do outro lado da rede. Quando a central encostou na fita, ele levantou a mão rapidão.
- Dois anotadores: Tava vendo eles na mesa, um controlando placar e outro fiscalizando as substituições.
- Dois fiscais de linha: Cada um num canto da quadra, tipo quando a bola caiu perto da bandeirola e os dois sinalizaram juntos.
- Mais o cara do vídeo: O que avisou quando aquele saque duvidoso aconteceu.
O Quebra-Cabeça
Teve dia que peguei um jogo da Superliga pra ver na prática. Prestei atenção nos lances rápidos: bola na rede, disputa de bloqueio, jogador pisando fora. Não dava tempo nem de piscar! Aí sacaque era cada um cuidando do seu quadradinho.
Contei sete pessoas trabalhando só no apito. No começo pensei: “Isso não é exagero?”. Mas aí lembrei daquela jogada onde três árbitros discutiram por causa de uma bola tocada no bloqueio. Se tivesse só um cara, vish!
Aprendizado
Depois de ver uns três jogos seguidos com o olho fixo nessa galera, entendi a parada. É tipo quando você tá dirigindo na estrada cheia: precisa de vários espelhos e olheiros pra não bater. Cada árbitro é um par de olho extra pra cobrir ângulo morto. Agora quando assisto vôlei, até comento: “Olha o segundo árbitro aí, certeza que viu a falta no saque!”.
