Comecei minha busca por facas borboleta decentes
Tava afim de comprar uma balisong legal pra treinar uns truques, mas nossa, que mundo complicado! Nada de recomendações claras por aí. Aí peguei e botei na cabeça: vou testar essas porcarias eu mesmo e ver qual presta. A verdade só saindo na mão mesmo, pensando aqui.

Primeiro passo? Meti o pé na rua e fui em todas as lojas de cutelaria que achei no mapa. Loja chique, loja de esquina, até aquelas barraquinhas no shopping. Minha ideia era pegar na mão, sentir o peso, ver como abria e fechava. Resultado? Foi decepcionante, cara. Ou os vendedos não sabiam de nada (“É pra cozinha, senhor?”) ou só tinha umas latinha vagabunda que quase corta o dedo só de olhar. ZERO ajuda. Tive que ralar por conta própria.
Parte chata: pesquisar na internet até cair os butiá do bolso
Chega em casa, abri a tela do note e enfiei a cara em fórum, grupo de Facebook (uns bem antigos, hein), até vídeo no TikTok de maluco fazendo review. O que mais vi? Gringo falando de marca top, mas quando eu caçoava o preço? Nossa senhora! O rim fica até pesado na hora. Tem marca que cobra um carro usado! Não rola pra mim, não.
Fiquei garimpando, filtrando por preço e por acesso aqui no Brasil. Se demora 6 meses pra chegar e taxam 300%, esquece, né amigo? Acabei focando nas que dava pra comprar sem vender o fígado e sem esperar o natal de 2030:
- Uma brasileira que parece mais séria – Sabe aquela sensação de “será que presta”? Pois é. Comprei uma online, cheio de dúvida.
- Um clone famosinho gringo – Galera fala que é quase igual ao original mas custa um terço. Hmmm, bote fé? Pedi uma pra testar essa teoria.
- Outra gringa mais em conta que uns caras em fórum juram que é boa pra começar. Fui na fé e encomendei também.
Teve stress? Teve, sim senhor! Uma demorou quase um mês pra chegar, o rastreio parecia que tava preso na chuva. A ansiedade tava batendo forte. Outra veio com um parafuso soltando na hora que abri a caixa! Um trabalho!
Mão na massa: testei até cansar os dedos
Quando finalmente todas chegaram, botei o fone, vírus um tutorial básico no YouTube e fui pra cima. Cada dia testando uma marca diferente. Prestei atenção em tudo:

- Como abria? Travava direito ou ficava bamba?
- O peso tava bom? Leve demais parece brinquedo, pesado demais cansa o pulso rápido.
- Os materiais eram bons ou parecia latinha de Nescau?
- E a afiação? Até pra treinar, se não corta nada também não tem graça, né?
Fiquei uma semana só abrindo e fechando, tentando fazer aquele movimento básico de girar. Meu dedo virou um pimentão de tanto leves tocinhos! Mas faz parte do aprendizado, né? Não tem jeito.
Afinal, qual que saiu ganhando?
Depois de suar, sangrar um pouquinho e quase perder a paciência com uma que emperrava toda hora, cheguei nas minhas conclusões:
- Clone Famoso Gringo: Essa me surpreendeu! Pesa legal, abre com um barulho satisfatório e gira que é uma beleza. O aço é decente, veio bem afiada. Pelo preço, tá valendo MUITO a pena pra quem tá começando ou não quer torrar uma fortuna. Diferença pro original? Pequenos detalhes de acabamento que, pra mim, não justificam pagar o triplo.
- Gringa Mais em Conta: Essa aqui é a mais acessível de todas. Funciona? Funciona. Mas parece frágil, viu? O material é mais leve, fino, e já senti uma folga nos parafusos depois de pouco uso. Pra ver se aguenta o tranco sem soltar peça, só o tempo vai dizer. Serve pra treinar movimentos básicos sem medo de estragar algo caro, mas não espere milagre.
- Brasileira: Tô tristão com essa. Pagar um preço mais alto, cheio de esperança, e no fim… meh. Veio bem acabadinha? Veio. Mas é pesada! Meu pulso tava reclamando depois de 10 minutinhos. A trava é durona de mais pra abrir, dificulta o giro. E o pior: a afiação era bem capenga. Ainda tô tentando amolar direito em casa. Não recomendo pelo custo-benefício. Tá bonita na foto, só.
Pra finalizar? Se seu bolso tá meio seco e você quer algo bom por um preço justo, vai de clone sem medo. É o que eu uso todo dia agora pra treinar. A Gringa Mais em Conta é só se o dinheiro tiver muito, mas muito curto mesmo. Esquece a brasileira por enquanto. E lembra sempre: testar é fundamental, porque o que é bom pra mim pode ser ruim pra outro. Agora é só malhar os dedos!