Minha Bagunça Inicial
Quando resolvi aprender Kai Russo, achei que seria moleza. Peguei um livro gigante cheio de regras gramaticais e tentei decorar tudo de uma vez. Duas horas depois, tava com a cabeça explodindo e não lembrava de nada. Joguei o livro no canto e fiquei puto da vida.

O Erro que Virou Lição
No outro dia, vi um vídeo de um cara ensinando frases básicas enquanto cozinhava. Resolvi tentar igual: botei o celular no suporte da cozinha e fui repetindo tudo alto enquanto fazia miojo.
- Primeiro passo: Anotei 5 palavras úteis tipo “fome”, “comida” e “água” no braço com caneta
- Segundo: Fiquei gritando “estou com fome!” toda vez que olhava pro miojo
- Terceiro: Errei feio a pronúncia e falei “estou com fogo” – quase comecei incêndio na panela
A Virada de Chave
Depois dessa palhaçada, entendi que precisava de coisa prática mesmo. Separei 10 minutinhos por dia só pra aprender coisas que eu USARIA:
- Decorei cumprimentos batendo na porta do banheiro toda vez que entrava
- Treinei pedidos imaginando que tava numa padaria da Ucrânia
- Inventei um amigo imaginário chamado Igor pra conversar sozinho no ônibus
Dicas que Funcionaram pra Mim
Depois de três meses nessa maluquice, aprendi que:
- Não tente engolir o dicionário: 5 palavras por dia é melhor que 50 por semana
- Use o corpo: Gesticular igual maluco ajuda a fixar as palavras
- Erre sem vergonha: Minha pronúncia ainda parece um gato com tosse, mas todo mundo entende
- Conecte com seu dia: Nomeie tudo na sua casa com post-it colorido
Hoje consigo pedir pão sem passar fome, cumprimentar os vizinhos sem susto e até xingar quando bato o dedo na quina. Não virei expert, mas pra começar? Tá ótimo!