Quando resolvi comprar a camisa nova do meu time esse ano, quase surtei com tantas opções. Tava na loja oficial online, meu dedo já coçando pra clicar em comprar, mas aí veio a dúvida: será que essa versão não vai descascar depois de duas lavagens?
A primeira tragada no peito
Peguei a do ano passado pra comparar e meu deus do céu! O escudo já tava todo torto e aquelas letras douradas? Viraram mancha bege. Fiquei puto porque gastei uma nota. Dessa vez jurei que não ia cair no mesmo golpe.
Meti o louco na loja física
Fui no shopping fingindo que era comprador sério. Peguei três modelos diferentes – aquela replica baratinha, a versão torcedor e a cara pra cacete dos jogadores. Fiquei lá uns 20 minutos esfregando as costuras como um maluco:
- A replica já saiu perdendo – o tecido parecia aqueles plástico de embalar móvel
- A torcedor até que tava melhor, mas quando puxei a gola… viu logo o fio arrebentando
- A autêntica era outra história – costura reforçada, tecido gel até nas partes escondidas
O vendedor me olhando torto enquanto eu virava as camisas do avesso pra ver as costuras internas. Mas fodasse, né? Tava com a memória da camisa zoada do ano passado assombrando meu bolso.
As 3 coisas que salvaram meu couro
Depois dessa inspeção toda, fechei o caminho:
- Pressionar as estampas com a unha – se dobrar fácil ou criar bolhinha, já sabe… lixo
- Checar onde o tecido junta – axila e pescoço são os calcanhar de aquiles das camisas
- Comparar o peso da peça – quando coloquei uma em cada mão, a diferença era absurda
No fim comprei a autêntica. Caríssima? Pra caralho. Mas enquanto tô aqui escrevendo isso, olho pra camisa pendurada – já sobreviveu a três lavagens na máquina e tá inteirona. Até jogo de segunda divisão que meu time tá fazendo esse ano não estraga esse tecido.
