Então, ontem acordei com vontade de prever cartões amarelos no Brasileirão, achei que seria simples. Peguei uma xícara de café e sentei na frente do computador achando que em duas horas resolvia.

Primeiro Passo: A Caça aos Dados
Abri o navegador procurando estatísticas de jogos passados. Meu Deus, que bagunça! Cada site tinha um formato diferente, alguns com datas faltando, outros nem diziam qual jogador levou o cartão. Passei três horas limpando planilha, deletando coluna inútil, juntando pedaços de informação. No fim, minha tabela parecia um Frankenstein.
A Hora do Código Mágico (Que Não Funcionou)
Coloquei os dados num programa de previsão que baixei de graça. Configurei tudo conforme o tutorial: número de faltas, time mandante, histórico do árbitro. Apertei o botão “Calcular” cheio de esperança… e apareceu um erro gigante vermelho. O programa travou e comecei a xingar o monitor. Descobri depois que esqueci de arrumar as datas – tinha ano escrito como “22” em vez de “2022”.
- Refiz o processo inteiro
- Contei os minutos pra ver se dava certo
- Resultado? Previ que todo jogo teria 8 cartões! Absurdo total
O Desespero e A Gambiarra
Já era meio-dia, café acabando, paciência idem. Resolvi simplificar tudo: anotei os times mais violentos num papel. Flamengo ano passado: muitos cartões. Fortaleza: também. Decidi na mão que qualquer jogo entre eles seria cartão certo. Improvisei um método com base em notícia de jornal e palpite. Não era científico, mas pelo menos não dava erro.
A “Revelação” Que Veio do Frustração
No final do dia, percebi a burrice: cada árbitro apita diferente! Um dá cartão por qualquer coisinha, outro só mostra amarelo se o jogador matar alguém em campo. Nenhuma planilha que eu arrumei tinha essa informação direito. Fiquei com ódio quando vi que perdi horas atrás de estatística sendo que o fator humano bagunça tudo.
Aprendi que futebol brasileiro não é robô. Dá pra chutar mais ou menos quem leva mais amarelo, mas acertar jogo a jogo? Esquece. Terminei com dor de cabeça e prometendo nunca mais mexer nisso… até o próximo fim de semana, provavelmente.
