meu 20 anos comparado a outros tempos? (descubra semelhanças e diferenças hoje)

Resolvi fazer esse comparativo quando tava arrumando meu sótão e achei umas fotos velhas da época que eu tinha 20 anos. Aquelas imagens me deram um clique na cabeça: será que os jovens de hoje tão vivendo coisas parecidas ou tudo mudou demais? Peguei meu caderno de anotações e comecei a rabiscar.

meu 20 anos comparado a outros tempos? (descubra semelhanças e diferenças hoje)

Comecei Revirando Meus Baús

Primeiro, desenterrei minhas relíquias dos anos 2000: discman arranhado, diário com cadeado e até uns ingressos de cinema amarelados. Depois fui fuçar como os jovens de 20 anos vivem hoje – observei meus primos adolescentes, li fóruns e até enchi o saco da minha sobrinha no WhatsApp.

As Diferenças Que Saltaram na Cara

  • Namoro vs Tinder: Nos meus tempos, a gente se declarava com cartinha dobrada. Hoje meu sobrinho fica “ficando” com três minas ao mesmo tempo no Instagram. O término? Antes era lágrima no telefone fixo, hoje é block no Zap e storie indireta.
  • Trampo sem Zoom: Com 20 anos eu batia ponto numa loja de sapatos, 12 horas por dia. Meu primo hoje trampa de pijama pra startup gringa, mas vive reclamando de reunião às 22h no Teams.
  • Grana: No meu baile de formatura, chope era R$1,50. Quando contei pra sobrinha, ela quase caiu da cadeira – hoje ela paga R$25 num chopp artesanal meia-boca.

Surpresa: Descobri Coisas Que Nunca Mudam

  • Crise Existencial: Achava que só eu me perguntava “pra que vim nesse mundo” aos 20? Descobrir que meus primos fazem threads no Twitter com as mesmas dúvidas foi libertador.
  • Festa: Antes era vinho barato escondido no mato, hoje é energético com vodka na praça. Mas a zoeira, os amassos e a ressaca moral? Igualzinho, só trocou o local.
  • Rebeldia: Nos anos 2000, meu pai surtava com minha camisa do Raimundos. Hoje o tio enche o saco do sobrinho por causa do piercing no nariz. Adolescentes continuam usando o corpo como campo de batalha.

O Que Isso Me Ensinou?

Depois de colar os post-its com comparações na parede, bati o martelo: as angústias profundas da juventude são eternas. Só o invólucro que muda – antigamente os problemas vinham em disquete, hoje tão na nuvem. Acabei indo comprar hambúrguer com a galera nova e admiti: pelo menos hoje não preciso ouvir CD arranhado de banda ruim.

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