Comecei essa aventura de tentar palpitar vitórias consecutivas no EuroBasket depois de tomar uma surra nos últimos campeonatos. Bicho, foi feio mesmo. Apostei num monte de times famosos só porque tinham estrelinhas, e BUM, capotaram quando menos esperava. Tava mais perdido que cego em tiroteio.
A fase de se enfiar na enrascada
Primeiro, fiz aquela cagada clássica: fui olhar só os resultados antigos, achando que história era tudo. Separei uma pilha de papel com resultados de uns três EuroBasket atrás, fiquei até três da manhã olhando aqueles números até os olhos doerem. Resultado? Quando botei na prática, os times tinham mudado metade do elenco e meu palpite virou piada.
O momento que a ficha caiu
Aí veio a luz: percebi que tava esquecendo umas coisinhas básicas, tipo:
- Quem tava machucado – descobri que um craque ia ficar de fora só dois dias antes, putz!
- Virar a noite em jet lag – time que viajou 8 horas pra chegar no jogo parecia zumbi em campo
- Briga entre jogador e técnico – essa sempre vaza tarde demais nos jornais
Resumo? Minhas apostas eram tipo jogar dardo de olhos vendados.
A virada na fita
Foi quando resolvi misturar o óbvio com o que ninguém vê. Toda manhã eu:
- Checava sites de notícia até de cidade pequena dos países
- Olhava Instagram dos jogadores pra ver quem tava postando treino extra ou quem tava em festa até 5h da manhã
- Anotava até o humor do técnico em entrevista – cara de sono é mau sinal, viu?
E criei meu próprio “termômetro de confusão” em um caderninho velho:

- Coração partido = ⚠️ (jogador terminando namoro antes do jogo)
- Resfriado em massa = 🔴 (metade do time espirrando em coletiva)
- Piada entre jogadores = ✅ (quando se zoam em stories, time tá unido)
Botando na roda
Quando chegou o jogo Eslovênia x França, meu pulo do gato funcionou. Descobri que:
- Dois titulares franceses tavam treinando de máscara (gripe braba)
- O artilheiro esloveno tava postando vídeo fazendo cooper no bosque – maluco descansado
- Técnico da França tinha marcado entrevista pra véspera da partida – sinal de panick
Resultado? Meti fichas na Eslovênia contra todo mundo, até meu tio me chamou de doido. No final, 74×68 prós eslovenos e meu churrasco pago! Foi assim que fechei cinco palpites seguidos sem cagada.
Dica que não vale dinheiro
Fórmula mágica? Não existe. Mas caneta e um olho no óbvio e outro no que ninguém liga salvou meu bolso. Até hoje meu caderninho sujo de café tá aqui do lado – porque até torneio grande vira bagunça com gente que tem problema de torcedor, sono e resfriado!