Hoje tô com vontade de dividir uma parada maneira que fiz quando resolvi clicar os anéis olímpicos da cidade. Bora lá.

Como Tudo Começou
Cara, sempre fui doido pra ver os anéis olímpicos de perto, sabe? Aí lembrei que tinha uns gigantes num lugar famoso aqui perto. Peguei minha câmera velha de guerra – nem era das boas, uma dessas que tu já conhece há anos – e meti o pé. Nem olhei direito o tempo, só queria chegar antes que o sol ficasse ruim pra foto.
Quando botei os pés no lugar, nossa… os anéis eram maiores do que eu pensava! Fiquei uns cinco minutos só encarando aquelas argolas coloridas brilhando. Aí veio a pressão: “e agora, como registrar isso direito?”.
Na Marra e No Olhômetro
Ajeitei a mochila no chão e comecei a caçar ângulo. Primeiro fiquei longe pra pegar os anéis inteiros com a paisagem, mas faltou impacto. Cheguei mais perto, quase encostando, e pah! Aí deu certo – aquela sensação de gigante que domina tudo.
- Testei luz: Dava pra ver cada marca de dedo nas argolas no sol forte
- Inventei posição: Deitei na grama que tava meio amarronzada pra ver os anéis contra o céu
- Trabalheira: Tive que esperar um grupinho de turista sair da frente dez vezes
Minha câmera tava sofrendo com o contraste. Quando focava nos anéis, o fundo ficava estourado. Quando pegava o céu azul, os detalhes do metal sumiam. Fiquei bravo, quase desisti. Aí lembrei de uma manha antiga: botei a sombra da minha mão em cima da lente pra bloquear um pouco o sol.
O Pulo do Gato
De repente, um velhinho com cara de malandro chegou do lado: “Moço, tá querendo tirar os heróis, né? Desce um pouquinho a máquina, deixa eles dominarem o quadro”. Foi tipo uma luz! Baixei a câmera quase no nível do chão e cliquei olhando pra cima. Nossa, diferença brutal – os anéis ficaram imponentes, parecendo que iam cair em cima de mim.

Fiquei mais uma hora inventando:
- Foto das argolas refletindo no vidro dum prédio
- Close nas rachaduras da pintura pra mostrar a idade
- Retrato de criança apontando pros anéis (com permissão dos pais, claro!)
Quando a bateria morreu, sentei num banco sujo e revirei as fotos ali mesmo. Metade era lixo total, mas umas cinco estavam tão fodas que até esqueci o calorão.
Pensando Depois
Voltei pra casa com a camisa grudada nas costas e uma lição na cabeça: foto boa não é só de equipamento caro. É de ter paciencia, aceitar ajuda aleatória e não ter medo de deitar no chão público feito maluco. Até minha câmera capenga conseguiu uns closes maneiro das texturas do metal.
Dica pra quem tentar: vai de tarde quando o sol tá baixo. E leva um pano pra limpar a lente, porque poeira aqui não brinca não. Os anéis vão continuar lá, mas o “momento mágico” tu tem que caçar na raça.