Prática do Ezequiel 14: Minha Trapalhada Quase Desistia
Fala galera, hoje resolvi botar a mão na massa com essa parada do Ezequiel 14. Confesso, nem fazia ideia direito do que se tratava, mas um amigo jogou essa na roda e fiquei curioso. Resumo: foi um caos quase completo, mas no fim deu um bagulho.

Comecei igual touro no breque, achando que ia ser rapidinho. Abri o negócio pra dar uma olhada. Putz, era coisa densa, uns rolê antigo, cheio de ideia pesada sobre culpa, falsidade, essas paradas. Meia hora lendo e já tava com a cabeça latejando. Sério, pensei: “Não é pra mim, vou pulzar essa”.
Mas aí, bateu uma teimosia. Falei pra mim mesmo: “Não, hoje não. Vou até o fim”. Peguei um café mais forte, sentei de novo. Decidi que ia tentar colocar em prática só uma coisinha básica dali, porque tudo aquilo era demais.
A ideia que me pegou foi sobre ser honesto com as próprias intenções. Tipo, quando a gente se engana, né? Parece fácil, mas não é. Então resolvi fazer o seguinte:
- Anotar num papel três coisas que eu queria fazer no dia, mas que sabia que ia enrolar ou inventar desculpa.
- Ver por que tava enrolando com cada uma mesmo achando que queria.
- No fim do dia, confrontar a própria babaquice e falar a verdade pra mim mesmo.
Mano, o dia foi um desastre hilário. Uma das coisas era organizar uns papel velho. Cheguei perto do armário, pensei “bah, tá um calor infernal”, e virei pro sofá. Outra era ligar pra resolver um troço chato. Olhei pro telefone, lembrei que tava sem crédito (mentira, tava cheio), e meti o pé.
A noite, sentei com o papel. Era pra ser sério, mas comecei a rir sozinho. Que patético! A única coisa que fiz direito foi comer o lanche que tava na lista. Motivo? Fome, ué. Não tinha como enganar nisso. O resto foi pura desculpinha esfarrapada que eu mesmo inventava na hora.

O mais foda foi tentar me explicar pra mim mesmo. Por que eu não organizei os papéis? “Ah, preguiça mesmo, preguiça pura“. E o telefone? “Medinho de falar com atendente chato, confesso”. Colocar assim, cru, doeu um pouco, mas foi um alívio enorme também. Tipo, “ok, sou um preguiçoso medroso, e dai?”.
No fim, serviu pra quê? Acho que pra enxergar melhor as próprias besteiras. A gente se enrola muito com histórias bonitas pra disfarçar a fraqueza. Admitir na lata a preguiça ou o medo foi libertador, sabe? Não mudou o mundo, mas me fez encarar o espelho sem filtro, nem que seja por cinco minutos. Valeu o sufoco.