E aí, pessoal! Hoje eu tô aqui pra compartilhar uma parada que, no começo, parecia um bicho de sete cabeças pra mim: as regras do tênis. Eu sempre curti assistir, achava elegante e tal, mas entender o que tava rolando nos pontos? Vish, era outra história. Então, resolvi meter a cara e aprender na prática, e vou contar pra vocês como foi essa jornada.
Desvendando o básico na quadra
A primeira coisa que fiz foi, obviamente, arranjar uma raquete e ir pra uma quadra. Cheguei lá meio perdido, olhei pra rede, pras linhas, e pensei: “Tá, e agora?”. Um amigo mais experiente me deu umas dicas iniciais. Ele falou: “Cara, é simples: cada um fica de um lado e o objetivo é não deixar a bola quicar mais de uma vez do seu lado.” Parece óbvio, né? Mas na hora, com a adrenalina, a gente esquece!
Então, o esquema é esse: você usa a raquete pra jogar a bola pro campo do adversário. Se a bola quicar duas vezes no seu lado antes de você rebater, ponto do outro cara. Se você jogar a bola pra fora das linhas demarcadas, ponto do outro cara também. Se a bola bater na rede e cair do seu lado, adivinha? Ponto do outro cara. Peguei rápido essa parte de perder ponto, hahaha!
Depois, fui entender os movimentos. O primeiro é o saque, ou serviço, que é como o jogo começa. Você tem duas chances pra acertar o saque dentro da área correta do lado do adversário. Errou as duas? Ponto pra ele. Simples assim, mas executar bem é que são elas!
Os golpes e a dinâmica do jogo
Uma vez que a bola tá em jogo depois do saque, aí começa a trocação. Os golpes mais comuns que fui aprendendo a identificar e tentar fazer foram:
- Forehand: É quando você bate na bola com a palma da mão da mesma mão que segura a raquete virada pra frente. Pra mim, que sou destro, é o golpe com a direita.
- Backhand: É o oposto, batendo com as costas da mão viradas pra frente. Pode ser com uma ou duas mãos. No começo, esse aqui me dava um nó!
- Voleio: Esse é quando você tá perto da rede e rebate a bola antes dela quicar no chão. Tem que ter reflexo!
- Smash: É aquela pancada forte, geralmente por cima da cabeça, quando o adversário manda uma bola alta e curta. É quase um “enterro” a bola.
- Lob: É uma jogada de malandro, quando o adversário tá na rede, você manda uma bola alta e por cima dele, pra cair no fundo da quadra.
Ah, e tem a tal da bola com efeito. A raquete faz a bola girar de um jeito que, quando ela quica, pode mudar de direção ou pular de forma inesperada. Isso aí já é um nível mais avançado que ainda tô penando pra dominar, mas é legal saber que existe.
Entendendo a pontuação (a parte que confunde!)
Aqui foi onde o caldo engrossou um pouco pra mim. Não é só 1, 2, 3… A pontuação é meio doida: 15, 30, 40 e aí o game. Se empatar em 40-40, chama-se “deuce” (ou “iguais” aqui no Brasil mesmo). Aí, quem fizer o próximo ponto fica em “vantagem”. Se essa pessoa fizer mais um ponto, ganha o game. Se quem estava em desvantagem fizer o ponto, volta pro “deuce”. Confuso? Eu também achei!
Os games formam um set. Pra ganhar um set, geralmente você precisa ganhar 6 games, mas tem que ter uma diferença de dois games pro seu oponente. Por exemplo, 6×4. Se empatar em 5×5 games, o set pode ir até 7×5. Agora, se o set empatar em 6×6 games, aí rola o famoso tie-break. No tie-break, a contagem é normal (1, 2, 3…), e geralmente vai até 7 pontos, também com diferença de dois.
No começo, vou te confessar, era uma zona na minha cabeça. Eu tava mais preocupado em acertar a bolinha do que em contar os pontos direito. Muitas vezes, meu parceiro de jogo (mais paciente que um monge) tinha que me lembrar: “Ó, tá 30-15 pra você” ou “Vantagem minha!”.
Eu fui pegando o jeito mesmo foi jogando. Errava a contagem, perguntava, era corrigido. Uma vez, achei que tinha ganhado um game, comemorei todo eufórico, e meu amigo: “Calma, campeão, foi só 40-30, não acabou ainda!”. Que vergonha! Mas foi assim, na marra e com bom humor, que as regras começaram a fazer sentido.
Hoje, já consigo não só jogar entendendo o que tá acontecendo, como também assistir a uma partida profissional e sacar direitinho a pontuação, as faltas, quando é ponto decisivo. Ainda erro um monte de golpe, claro, mas a parte das regras, essa aí eu já tirei de letra. Foi uma jornada de tentativa e erro, muita observação e, principalmente, não ter vergonha de perguntar. E quer saber? Valeu cada momento de confusão, porque agora o tênis ficou muito mais divertido!
