Beleza, pessoal! Hoje vou compartilhar minha saga com o ‘turno’, um projetinho que me deu um baile, mas no fim das contas, aprendi um monte.
Tudo começou com a necessidade de organizar uns horários complicados no trabalho. Sabe como é, né? Aquela planilha gigante que ninguém entende. Pensei: “Preciso de algo mais visual, mais intuitivo”. Foi aí que me deparei com a ideia de criar um sistema de turnos.
Primeiro passo: Planejar.
- Levantamento de requisitos: Conversei com o pessoal do trabalho, entendi as necessidades de cada um, os horários disponíveis, as preferências.
- Escolha da tecnologia: Decidi usar Python com Django para o backend, e React para o frontend. Já tinha alguma experiência com essas ferramentas, então achei que seria um bom caminho.
- Design do banco de dados: Criei um modelo simples, com tabelas para usuários, turnos, escalas e folgas. Nada muito complexo, pelo menos no começo.
Aí começou a diversão (ou seria o sufoco?). Comecei a desenvolver o backend com Django. Criei os models, as views, os serializers. Deu um trabalhão, viu? Principalmente a parte de lidar com datas e horários. Django tem umas peculiaridades, e eu apanhei um pouco até pegar o jeito.
Depois de configurar o backend, parti pro frontend com React. Criei os componentes, as rotas, as chamadas à API. Confesso que essa parte foi mais tranquila, já tinha mais familiaridade com React. Mas mesmo assim, tive que pesquisar bastante sobre como criar um calendário interativo, como permitir que os usuários arrastassem e soltassem os turnos, como lidar com conflitos de horários.
E os testes? Ah, os testes… Essa foi a parte mais negligenciada do projeto. No começo, estava tão focado em fazer o sistema funcionar que acabei deixando os testes de lado. Grave erro! Quando fui integrar o backend com o frontend, foi um caos. Vários bugs, erros inesperados, um verdadeiro festival de dor de cabeça.
Moral da história: Não negligencie os testes! Eles são seus amigos, seus salvadores da pátria. Depois dessa experiência, aprendi a importância de escrever testes unitários, testes de integração, testes end-to-end. Eles podem parecer um gasto de tempo no começo, mas no final das contas, economizam um monte de tempo e dor de cabeça.
Lições aprendidas:
- Planejamento é fundamental: Quanto mais tempo você investir no planejamento, menos problemas terá durante o desenvolvimento.
- Escolha as ferramentas certas: Use as ferramentas que você já conhece e que são adequadas para o problema que você está tentando resolver.
- Teste, teste, teste: Não tenha medo de testar seu código. Quanto mais testes você tiver, mais confiante estará de que seu sistema está funcionando corretamente.
- Peça ajuda: Não tenha medo de pedir ajuda aos seus amigos, colegas ou à comunidade online. Todo mundo já passou por problemas semelhantes, e sempre tem alguém disposto a dar uma mão.
No final das contas, consegui criar um sistema de turnos funcional e intuitivo. O pessoal do trabalho adorou, e eu aprendi um monte no processo. Foi um projeto desafiador, mas muito gratificante. E o mais importante: aprendi a valorizar a importância do planejamento, da escolha das ferramentas certas e, principalmente, dos testes.
Espero que minha experiência possa ajudar alguém que esteja passando por um problema semelhante. Se tiverem alguma dúvida ou sugestão, fiquem à vontade para comentar. E lembrem-se: Programar é como andar de bicicleta. No começo, a gente cai, mas depois a gente aprende a pedalar.